IOF: Alcolumbre elogia acordo com governo e diz que não há conflito
Presidentes do Senado Federal e da Câmara dos Deputados se reuniram com Lula e ministro para discutir mudanças no IOF
atualizado
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O presidente do Congresso Nacional, Davi Alcolumbre (União-AP), destacou que não há conflitos a respeito das mudanças no Imposto sobre Operações Financeiras (IOF) entre o Legislativo e o Executivo. O líder amapaense se encontrou com os presidentes Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e da Câmara dos Deputados, Hugo Motta (Republicanos-PB), além de ministros.
“Não ficaremos no conflito. A quem interessa a disputa do Poder Legislativo com o Poder Executivo, a disputa do Judiciário com o Legislativo, a disputa do Legislativo com o Judiciário? Não interessa à sociedade brasileira. E, juntos, buscamos o entendimento com o presidente Lula, com o presidente Alckmin, com o ministro Haddad, que se mostrou completamente aberto a dialogarmos sobre qualquer hipótese. E dialogarmos qualquer hipótese não é de maneira unilateral”, pontuou Alcolumbre.
O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, afirmou que anunciará medidas fiscais para contornar a crise em torno do aumento do IOF somente após reunião com líderes do Congresso Nacional, que pode acontecer no domingo (8/6).
“Há um compromisso de não anunciá-las antes de uma reunião com os líderes, nem parcialmente, em respeito ao Congresso Nacional, que é quem vai dar a última palavra sobre as propostas encaminhadas. Então nós faremos até o começo da semana que vem, no mais tarde, provavelmente até no domingo”, enfatizou Haddad.
Planejamento
Hugo Motta pontuou que após a reunião de líderes nas duas casas do Legislativo, tanto na Câmara, quanto no Senado, poderá ser possível estabelecer um planejamento para votação e possíveis alterações das propostas.
“A partir daí possamos avançar, não só resolvendo o problema de 2025, mas sinalizando para os anos subsequentes que nós temos uma preocupação com a responsabilidade fiscal do país”, finalizou o presidente da Câmara.
A expectativa é de que os técnicos dos ministérios da equipe econômica do governo Lula se reúnem para apresentar aos parlamentares quais serão os impactos das medidas.