Compra de fósseis raros de dinossauros vira febre entre bilionários
Leilões milionários atraem estrelas de Hollywood e magnatas da tecnologia; entenda melhor a nova “febre” entre a elite
atualizado
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Os fósseis de dinossauros se tornaram objetos de desejo entre bilionários, que investem fortunas para garantir peças raras em leilões. Estrelas de cinema, empresários e investidores disputam esses itens, que chegam a superar o valor de pinturas famosas.
Em 2023, o financista Ken Griffin pagou R$ 262 milhões por um estegossauro de 150 milhões de anos. O esqueleto, chamado Apex, tem 254 ossos e o tamanho de um ônibus. Ele foi emprestado ao Museu Americano de História Natural, em Nova York (EUA).
Atores como Nicolas Cage e Leonardo DiCaprio também já entraram em disputas por fósseis.
Cage venceu um leilão ao pagar R$ 1,6 milhão por um crânio de Tiranossauro Bataar, mas devolveu a peça à Mongólia após descobrir que vinha de uma origem ilegal.
Fósseis também têm compradores anônimos
Nem todos os fósseis vão para coleções particulares. Em 2020, um comprador anônimo arrematou o Tiranossauro rex “Stan” por R$ 187 milhões. O esqueleto foi cedido ao Departamento de Cultura e Turismo de Abu Dhabi e será exposto ainda este ano em um museu de luxo.
O mercado de fósseis continua em alta, movimentando cifras milionárias e despertando debates sobre a posse de relíquias da pré-história. Enquanto alguns exemplares ganham espaço em museus, outros seguem como troféus exclusivos de colecionadores.