{ "@context": "https://schema.org", "@graph": [ { "@type": "Organization", "@id": "/#organization", "name": "Metrópoles", "sameAs": [ "https://www.facebook.com/metropolesdf", "https://twitter.com/Metropoles" ], "logo": { "@type": "ImageObject", "@id": "/#logo", "url": "https://image.staticox.com/?url=https%3A%2F%2Fs.metropoles.cloud%2Fwp-content%2Fs%2F2024%2F04%2F30140323%2Fmetropoles-2500x2500-4-scaled.jpg", "contentUrl": "https://image.staticox.com/?url=https%3A%2F%2Fs.metropoles.cloud%2Fwp-content%2Fs%2F2024%2F04%2F30140323%2Fmetropoles-2500x2500-4-scaled.jpg", "caption": "Metrópoles", "inLanguage": "pt-BR", "width": "2560", "height": "2560" } }, { "@type": "WebSite", "@id": "/#website", "url": "", "name": "Metrópoles", "publisher": { "@id": "/#organization" }, "inLanguage": "pt-BR" }, { "@type": "ImageObject", "@id": "https://image.staticox.com/?url=https%3A%2F%2Fs.metroimg.com%2Fwp-content%2Fs%2F2023%2F05%2F24144417%2FRevista-nature-1.jpg", "url": "https://image.staticox.com/?url=https%3A%2F%2Fs.metroimg.com%2Fwp-content%2Fs%2F2023%2F05%2F24144417%2FRevista-nature-1.jpg", "width": "1200", "height": "800", "caption": "Homem tetraplégico caminhando com ajuda de aparelhos", "inLanguage": "pt-BR" }, { "@type": "WebPage", "@id": "/saude/tetraplegico-volta-a-caminhar-apos-implantes-no-cerebro-e-na-medula#webpage", "url": "/saude/tetraplegico-volta-a-caminhar-apos-implantes-no-cerebro-e-na-medula", "datePublished": "2023-05-24T14:36:52-03:00", "dateModified": "2023-05-24T20:21:40-03:00", "isPartOf": { "@id": "/#website" }, "primaryImageOfPage": { "@id": "https://image.staticox.com/?url=https%3A%2F%2Fs.metroimg.com%2Fwp-content%2Fs%2F2023%2F05%2F24144417%2FRevista-nature-1.jpg" }, "inLanguage": "pt-BR" }, { "@type": "Person", "@id": "/author/joao-vitor-reis", "name": "João Vítor Reis", "url": "/author/joao-vitor-reis", "worksFor": { "@id": "/#organization" } }, { "@type": "NewsArticle", "datePublished": "2023-05-24T20:21:40-03:00", "dateModified": "2023-05-24T20:21:40-03:00", "author": { "@id": "/author/joao-vitor-reis", "name": "João Vítor Reis" }, "publisher": { "@id": "/#organization" }, "@id": "/saude/tetraplegico-volta-a-caminhar-apos-implantes-no-cerebro-e-na-medula#richSnippet", "isPartOf": { "@id": "/saude/tetraplegico-volta-a-caminhar-apos-implantes-no-cerebro-e-na-medula#webpage" }, "image": { "@id": "https://image.staticox.com/?url=https%3A%2F%2Fs.metroimg.com%2Fwp-content%2Fs%2F2023%2F05%2F24144417%2FRevista-nature-1.jpg" }, "inLanguage": "pt-BR", "mainEntityOfPage": { "@id": "/saude/tetraplegico-volta-a-caminhar-apos-implantes-no-cerebro-e-na-medula#webpage" }, "articleBody": "Um grupo de pesquisadores suíços e ses alcançou um marco significativo ao conseguir fazer um paciente tetraplégico voltar a caminhar quase normalmente. Apresentado nesta quarta-feira (24/5) pela revista Nature, o feito foi possível graças a implantes realizados no cérebro e na medula espinhal do paciente. Embora o método ainda seja complexo, o avanço representa o progresso mais significativo até o momento nas tentativas de restabelecer a capacidade de movimento em indivíduos com lesões na coluna cervical. Leia também São Paulo Tetraplégica, senadora Gabrilli volta a andar em teste de exoesqueleto Distrito Federal Tetraplégico tem AVC e família denuncia negligência em atendimento no DF Brasil Jogador que ficou paraplégico em acidente volta a mexer o tronco Saúde Três paraplégicos voltam a andar após implante revolucionário Ponte digital Um dos coordenadores do estudo, Grégoire Courtine, da Escola Politécnica Federal de Lausanne (EPFL), na Suíça, comparou o método que restabeleceu a conexão interrompida entre o cérebro e a medula espinhal a uma espécie de “ponte digital”. O método consiste na criação de um sistema capaz de “ler” impulsos cerebrais e transmiti-los para um implante na medula espinhal por meio de sinais sem fio. O primeiro paciente testado foi o holandês Gert-Jam Oskam, de 40 anos. Ele sofreu uma lesão cervical parcial em um acidente de bicicleta, que o deixou tetraplégico. O holandês não conseguia movimentar as pernas e também tinha dificuldades para mexer os braços e o tronco no início. “Faz 12 anos que estou tentando me levantar de novo”, disse Oskam. O holandês já estava envolvido em testes de uma abordagem parcial com a equipe de Lausanne, nos quais um único implante faz a estimulação elétrica na região lombar da medula espinhal. Embora essa abordagem tenha apresentado resultados positivos, o paciente ainda não tinha alcançado a naturalidade de movimentos característica de uma caminhada normal. Inteligência Artificial A “ponte digital” permitiu contornar a parte do corpo em que houve a lesão, fazendo com que os impulsos gerados pelos neurônios responsáveis pelo movimento chegasse à região preservada do corpo mesmo após o acidente. Para viabilizar todo o processo, foi necessário empregar um sistema de inteligência artificial capaz de decodificar os sinais cerebrais e traduzi-los em comandos de movimento. O implante responsável pela captação dos sinais foi inserido diretamente no cérebro do paciente em uma operação que envolveu pequenas perfurações no crânio. “Ele agora é capaz de caminhar de maneira bastante natural utilizando o sistema, movendo o quadril e as articulações do joelho e tornozelo”, afirma Guillaume Charvet, da Universidade dos Alpes de Grenoble, na França, que trabalhou na coordenação do estudo. Atualmente, Oskam consegue percorrer distâncias de até 200 metros sem dificuldades e permanecer em pé por vários minutos consecutivos. Receba notícias do Metrópoles no seu Telegram e fique por dentro de tudo! Basta ar o canal: https://t.me/metropolesurgente. Receba notícias de Saúde e Ciência no seu WhatsApp e fique por dentro de tudo! Basta ar o canal de notícias do Metrópoles no WhatsApp. Para ficar por dentro de tudo sobre ciência e nutrição, veja todas as reportagens de Saúde.", "keywords": "Saúde, cadeirante, ciência", "headline": "Tetraplégico volta a caminhar após implantes no cérebro e na medula", "locationCreated": { "@type": "Place", "name": "Brasília, Distrito Federal, Brasil", "geo": { "@type": "GeoCoordinates", "latitude": "-15.7865938", "longitude": "-47.8870338" } } } ] }Tetraplégico volta a caminhar após implantes no cérebro e na medula | Metrópolesbody { font-family: 'Merriweather', serif; } @font-face { font-family: 'Merriweather-Regular'; src: local('Merriweather-Regular'), url('https://files.metroimg.com/fonts/v2/merriweather/merriweather-regular.woff2') format('woff2'), url('https://files.metroimg.com/fonts/v2/merriweather/merriweather-regular.woff') format('woff'); font-display: swap; } @font-face { font-family: 'Merriweather-Bold'; src: local('Merriweather-Bold'), url('https://files.metroimg.com/fonts/v2/merriweather/merriweather-bold.woff2') format('woff2'), url('https://files.metroimg.com/fonts/v2/merriweather/merriweather-bold.woff') format('woff'); font-display: swap; } @font-face { font-family: 'Merriweather-Heavy'; src: local('Merriweather-Heavy'), url('https://files.metroimg.com/fonts/v2/merriweather/merriweather-heavy.woff2') format('woff2'), url('https://files.metroimg.com/fonts/v2/merriweather/merriweather-heavy.woff') format('woff'); font-display: swap; } @font-face { font-family: 'Merriweather-Italic'; src: local('Merriweather-Italic'), url('https://files.metroimg.com/fonts/v2/merriweather/merriweather-italic.woff2') format('woff2'), url('https://files.metroimg.com/fonts/v2/merriweather/merriweather-italic.woff') format('woff'); font-display: swap; }
metropoles.com

Tetraplégico volta a caminhar após implantes no cérebro e na medula

Paciente lesionou a coluna cervical após um acidente de bicicleta. Estratégia criada pelos pesquisadores contorna a área lesionada do corpo

atualizado

metropoles.com

Compartilhar notícia

Google News - Metrópoles
Revisat Nature: CHUV/Gilles Weber
Homem tetraplégico caminhando com ajuda de aparelhos
1 de 1 Homem tetraplégico caminhando com ajuda de aparelhos - Foto: Revisat Nature: CHUV/Gilles Weber

Um grupo de pesquisadores suíços e ses alcançou um marco significativo ao conseguir fazer um paciente tetraplégico voltar a caminhar quase normalmente. Apresentado nesta quarta-feira (24/5) pela revista Nature, o feito foi possível graças a implantes realizados no cérebro e na medula espinhal do paciente.

Embora o método ainda seja complexo, o avanço representa o progresso mais significativo até o momento nas tentativas de restabelecer a capacidade de movimento em indivíduos com lesões na coluna cervical.

Ponte digital

Um dos coordenadores do estudo, Grégoire Courtine, da Escola Politécnica Federal de Lausanne (EPFL), na Suíça, comparou o método que restabeleceu a conexão interrompida entre o cérebro e a medula espinhal a uma espécie de “ponte digital”. O método consiste na criação de um sistema capaz de “ler” impulsos cerebrais e transmiti-los para um implante na medula espinhal por meio de sinais sem fio.

O primeiro paciente testado foi o holandês Gert-Jam Oskam, de 40 anos. Ele sofreu uma lesão cervical parcial em um acidente de bicicleta, que o deixou tetraplégico. O holandês não conseguia movimentar as pernas e também tinha dificuldades para mexer os braços e o tronco no início. “Faz 12 anos que estou tentando me levantar de novo”, disse Oskam.

O holandês já estava envolvido em testes de uma abordagem parcial com a equipe de Lausanne, nos quais um único implante faz a estimulação elétrica na região lombar da medula espinhal. Embora essa abordagem tenha apresentado resultados positivos, o paciente ainda não tinha alcançado a naturalidade de movimentos característica de uma caminhada normal.

Inteligência Artificial

A “ponte digital” permitiu contornar a parte do corpo em que houve a lesão, fazendo com que os impulsos gerados pelos neurônios responsáveis pelo movimento chegasse à região preservada do corpo mesmo após o acidente.

Para viabilizar todo o processo, foi necessário empregar um sistema de inteligência artificial capaz de decodificar os sinais cerebrais e traduzi-los em comandos de movimento. O implante responsável pela captação dos sinais foi inserido diretamente no cérebro do paciente em uma operação que envolveu pequenas perfurações no crânio.

“Ele agora é capaz de caminhar de maneira bastante natural utilizando o sistema, movendo o quadril e as articulações do joelho e tornozelo”, afirma Guillaume Charvet, da Universidade dos Alpes de Grenoble, na França, que trabalhou na coordenação do estudo. Atualmente, Oskam consegue percorrer distâncias de até 200 metros sem dificuldades e permanecer em pé por vários minutos consecutivos.

Receba notícias do Metrópoles no seu Telegram e fique por dentro de tudo! Basta ar o canal: https://t.me/metropolesurgente.

Quais assuntos você deseja receber?

Ícone de sino para notificações

Parece que seu browser não está permitindo notificações. Siga os os a baixo para habilitá-las:

1.

Ícone de ajustes do navegador

Mais opções no Google Chrome

2.

Ícone de configurações

Configurações

3.

Configurações do site

4.

Ícone de sino para notificações

Notificações

5.

Ícone de alternância ligado para notificações

Os sites podem pedir para enviar notificações

metropoles.comSaúde

Você quer ficar por dentro das notícias de saúde mais importantes e receber notificações em tempo real?