{ "@context": "https://schema.org", "@graph": [ { "@type": "Organization", "@id": "/#organization", "name": "Metrópoles", "sameAs": [ "https://www.facebook.com/metropolesdf", "https://twitter.com/Metropoles" ], "logo": { "@type": "ImageObject", "@id": "/#logo", "url": "https://image.staticox.com/?url=https%3A%2F%2Fs.metropoles.cloud%2Fwp-content%2Fs%2F2024%2F04%2F30140323%2Fmetropoles-2500x2500-4-scaled.jpg", "contentUrl": "https://image.staticox.com/?url=https%3A%2F%2Fs.metropoles.cloud%2Fwp-content%2Fs%2F2024%2F04%2F30140323%2Fmetropoles-2500x2500-4-scaled.jpg", "caption": "Metrópoles", "inLanguage": "pt-BR", "width": "2560", "height": "2560" } }, { "@type": "WebSite", "@id": "/#website", "url": "", "name": "Metrópoles", "publisher": { "@id": "/#organization" }, "inLanguage": "pt-BR" }, { "@type": "ImageObject", "@id": "https://image.staticox.com/?url=https%3A%2F%2Fs.metroimg.com%2Fwp-content%2Fs%2F2022%2F01%2F10172852%2FGettyImages-1329919449-5.jpg", "url": "https://image.staticox.com/?url=https%3A%2F%2Fs.metroimg.com%2Fwp-content%2Fs%2F2022%2F01%2F10172852%2FGettyImages-1329919449-5.jpg", "width": "960", "height": "640", "caption": "ilustração de uma vagina", "inLanguage": "pt-BR" }, { "@type": "WebPage", "@id": "/saude/ppk-em-chip-tecnologia-testa-tratamentos-para-infeccoes-bacterianas#webpage", "url": "/saude/ppk-em-chip-tecnologia-testa-tratamentos-para-infeccoes-bacterianas", "datePublished": "2022-12-09T15:37:06-03:00", "dateModified": "2022-12-09T15:37:06-03:00", "isPartOf": { "@id": "/#website" }, "primaryImageOfPage": { "@id": "https://image.staticox.com/?url=https%3A%2F%2Fs.metroimg.com%2Fwp-content%2Fs%2F2022%2F01%2F10172852%2FGettyImages-1329919449-5.jpg" }, "inLanguage": "pt-BR" }, { "@type": "Person", "@id": "/author/eline-sandes", "name": "Eline Sandes", "url": "/author/eline-sandes", "worksFor": { "@id": "/#organization" } }, { "@type": "NewsArticle", "datePublished": "2022-12-09T15:37:06-03:00", "dateModified": "2022-12-09T15:37:06-03:00", "author": { "@id": "/author/eline-sandes", "name": "Eline Sandes" }, "publisher": { "@id": "/#organization" }, "@id": "/saude/ppk-em-chip-tecnologia-testa-tratamentos-para-infeccoes-bacterianas#richSnippet", "isPartOf": { "@id": "/saude/ppk-em-chip-tecnologia-testa-tratamentos-para-infeccoes-bacterianas#webpage" }, "image": { "@id": "https://image.staticox.com/?url=https%3A%2F%2Fs.metroimg.com%2Fwp-content%2Fs%2F2022%2F01%2F10172852%2FGettyImages-1329919449-5.jpg" }, "inLanguage": "pt-BR", "mainEntityOfPage": { "@id": "/saude/ppk-em-chip-tecnologia-testa-tratamentos-para-infeccoes-bacterianas#webpage" }, "articleBody": "O bioengenheiro Don Ingber, da Universidade de Harvard, nos Estados Unidos, produz órgãos humanos usando pedaços flexíveis de silicone. Eles são esculpidos com pequenos canais e imitam as complexas interações físicas entre células e fluidos. Agora, o cientista acrescentou mais um órgão à lista: a vagina. O artigo foi publicado em 26/11 na revista científica BMC. A “vagina em um chip” foi feita a partir de células vaginais doadas por duas mulheres. O modelo cresceu dentro de lascas de borracha de silicone do tamanho de um chiclete, formando canais que respondiam ao hormônio estrogênio e a bactérias. Leia também Claudia Meireles Médica que bomba na internet revela hábitos que afetam a saúde vaginal Pouca vergonha Além da libido: veja como o estresse prejudica a saúde vaginal Pouca vergonha Alerta de pepeca! 5 erros que deixam a saúde da sua vagina prejudicada Saúde “Vagina quebrada”: doença de pele rara causa dor e ressecamento O chip imitou com sucesso as principais características do microbioma vaginal, formado por comunidades de bactérias que garantem a saúde do órgão. De acordo com os cientistas, ele imita uma vagina real e responde a ambientes bacterianos bons e ruins. Durante o experimento, os pesquisadores expam o tecido a um coquetel de lactobacilos, bactérias que digerem açúcares e produzem ácido lático. Elas criam um ambiente ácido dentro da vagina e a protegem de infecções. Quando os cientistas cultivaram um tipo de bactéria infecciosa sem os lactobacilos, a inflamação aumentou e as células foram rapidamente danificadas. Essa reação é semelhante ao que acontece na vaginose bacteriana, quando bactérias nocivas controlam o microbioma vaginal, diminuindo a acidez dele. Isso provoca coceira e aumento da secreção. A vaginose bacteriana, quando não tratada adequadamente com antibióticos, aumenta o risco de infecções sexualmente transmissíveis e de câncer cervical. Em mulheres grávidas, ela pode aumentar o risco de parto prematuro ou baixo peso ao nascer. Mesmo com tantos riscos, a doença ainda é pouco estudada. O chip desenvolvido pela equipe de Ingber permite que infecções como a vaginose sejam estudadas em ambientes mais parecidos com o órgão feminino. Apesar disso, os cientistas alertam que há limitações. “A vida real é muito mais complicada do que a vagina em um chip”, disse Lev-Sagie, pesquisador israelense que estudou os primeiros transplantes de microbioma vaginal do mundo. De acordo com o especialista do Hadassah Medical Center, em Jerusalém, o microbioma vaginal muda substancialmente em resposta à menstruação, relações sexuais, flutuações hormonais e uso de antibióticos. Além dos fatores apontados, existem células na vagina que são importantes, mas não foram incluídas no estudo. A criação de um modelo mais sofisticado do que a vagina de chip ainda exigirá estudos sobre como exatamente o microbioma funciona e como ele responde às doenças. Mesmo assim, o modelo criado pela equipe já é considerado um grande avanço para as pesquisas sobre doenças vaginais. Receba notícias do Metrópoles no seu Telegram e fique por dentro de tudo! Basta ar o canal: https://t.me/metropolesurgente. Receba notícias de Saúde e Ciência no seu WhatsApp e fique por dentro de tudo! Basta ar o canal de notícias do Metrópoles no WhatsApp. Para ficar por dentro de tudo sobre ciência e nutrição, veja todas as reportagens de Saúde.", "keywords": "Saúde", "headline": "PPK em chip: tecnologia testa tratamentos para infecções bacterianas", "locationCreated": { "@type": "Place", "name": "Brasília, Distrito Federal, Brasil", "geo": { "@type": "GeoCoordinates", "latitude": "-15.7865938", "longitude": "-47.8870338" } } } ] }PPK em chip: tecnologia testa tratamentos para infecções bacterianas | Metrópolesbody { font-family: 'Merriweather', serif; } @font-face { font-family: 'Merriweather-Regular'; src: local('Merriweather-Regular'), url('https://files.metroimg.com/fonts/v2/merriweather/merriweather-regular.woff2') format('woff2'), url('https://files.metroimg.com/fonts/v2/merriweather/merriweather-regular.woff') format('woff'); font-display: swap; } @font-face { font-family: 'Merriweather-Bold'; src: local('Merriweather-Bold'), url('https://files.metroimg.com/fonts/v2/merriweather/merriweather-bold.woff2') format('woff2'), url('https://files.metroimg.com/fonts/v2/merriweather/merriweather-bold.woff') format('woff'); font-display: swap; } @font-face { font-family: 'Merriweather-Heavy'; src: local('Merriweather-Heavy'), url('https://files.metroimg.com/fonts/v2/merriweather/merriweather-heavy.woff2') format('woff2'), url('https://files.metroimg.com/fonts/v2/merriweather/merriweather-heavy.woff') format('woff'); font-display: swap; } @font-face { font-family: 'Merriweather-Italic'; src: local('Merriweather-Italic'), url('https://files.metroimg.com/fonts/v2/merriweather/merriweather-italic.woff2') format('woff2'), url('https://files.metroimg.com/fonts/v2/merriweather/merriweather-italic.woff') format('woff'); font-display: swap; }
metropoles.com

PPK em chip: tecnologia testa tratamentos para infecções bacterianas

Chip de silicone revestido com tecido de doadoras humanas pode ajudar cientistas a testar medicamentos para infecções bacterianas

atualizado

metropoles.com

Compartilhar notícia

Google News - Metrópoles
Getty Images
ilustração de uma vagina
1 de 1 ilustração de uma vagina - Foto: Getty Images

O bioengenheiro Don Ingber, da Universidade de Harvard, nos Estados Unidos, produz órgãos humanos usando pedaços flexíveis de silicone. Eles são esculpidos com pequenos canais e imitam as complexas interações físicas entre células e fluidos. Agora, o cientista acrescentou mais um órgão à lista: a vagina. O artigo foi publicado em 26/11 na revista científica BMC.

A “vagina em um chip” foi feita a partir de células vaginais doadas por duas mulheres. O modelo cresceu dentro de lascas de borracha de silicone do tamanho de um chiclete, formando canais que respondiam ao hormônio estrogênio e a bactérias.

O chip imitou com sucesso as principais características do microbioma vaginal, formado por comunidades de bactérias que garantem a saúde do órgão. De acordo com os cientistas, ele imita uma vagina real e responde a ambientes bacterianos bons e ruins.

Durante o experimento, os pesquisadores expam o tecido a um coquetel de lactobacilos, bactérias que digerem açúcares e produzem ácido lático. Elas criam um ambiente ácido dentro da vagina e a protegem de infecções.

Quando os cientistas cultivaram um tipo de bactéria infecciosa sem os lactobacilos, a inflamação aumentou e as células foram rapidamente danificadas. Essa reação é semelhante ao que acontece na vaginose bacteriana, quando bactérias nocivas controlam o microbioma vaginal, diminuindo a acidez dele. Isso provoca coceira e aumento da secreção.

A vaginose bacteriana, quando não tratada adequadamente com antibióticos, aumenta o risco de infecções sexualmente transmissíveis e de câncer cervical. Em mulheres grávidas, ela pode aumentar o risco de parto prematuro ou baixo peso ao nascer. Mesmo com tantos riscos, a doença ainda é pouco estudada.

O chip desenvolvido pela equipe de Ingber permite que infecções como a vaginose sejam estudadas em ambientes mais parecidos com o órgão feminino. Apesar disso, os cientistas alertam que há limitações.

“A vida real é muito mais complicada do que a vagina em um chip”, disse Lev-Sagie, pesquisador israelense que estudou os primeiros transplantes de microbioma vaginal do mundo.

De acordo com o especialista do Hadassah Medical Center, em Jerusalém, o microbioma vaginal muda substancialmente em resposta à menstruação, relações sexuais, flutuações hormonais e uso de antibióticos. Além dos fatores apontados, existem células na vagina que são importantes, mas não foram incluídas no estudo.

A criação de um modelo mais sofisticado do que a vagina de chip ainda exigirá estudos sobre como exatamente o microbioma funciona e como ele responde às doenças. Mesmo assim, o modelo criado pela equipe já é considerado um grande avanço para as pesquisas sobre doenças vaginais.

Receba notícias do Metrópoles no seu Telegram e fique por dentro de tudo! Basta ar o canal: https://t.me/metropolesurgente.

Quais assuntos você deseja receber?

Ícone de sino para notificações

Parece que seu browser não está permitindo notificações. Siga os os a baixo para habilitá-las:

1.

Ícone de ajustes do navegador

Mais opções no Google Chrome

2.

Ícone de configurações

Configurações

3.

Configurações do site

4.

Ícone de sino para notificações

Notificações

5.

Ícone de alternância ligado para notificações

Os sites podem pedir para enviar notificações

metropoles.comSaúde

Você quer ficar por dentro das notícias de saúde mais importantes e receber notificações em tempo real?