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“Casos de febre oropouche estão subestimados no Brasil”, diz cientista

Pesquisador da Fiocruz alerta que aumento de casos pode estar vinculado a uma maior circulação do mosquito transmissor da doença

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Imagem de microscópio retrata o mosquito Culicoides paraenses, transmissor da febre oropouche - Metrópoles
1 de 1 Imagem de microscópio retrata o mosquito Culicoides paraenses, transmissor da febre oropouche - Metrópoles - Foto: INPA/Reprodução/L.P.C. Carvalho

O Brasil já registrou cerca de 3,5 mil casos de febre oropouche neste ano. Apenas nos 100 primeiros dias, o Amazonas, estado onde a doença é endêmica, confirmou cinco vezes mais casos da arbovirose do que em todo ano de 2023. Especialistas alertam, porém, que o número de infectados no país pode ser maior.

Neste ano, a infecção foi registrada em estados onde não havia notificações. Cuiabá (MT), Salvador (BA) e Rio de Janeiro (RJ) tiveram os primeiros casos de oropouche. Apesar de a vigilância epidemiológica dos estados afirmar que os casos foram importados da região norte, existe o temor de que a transmissão comunitária esteja acontecendo.

A oropouche tem sintomas muito parecidos com a dengue, o que pode confundir diagnósticos.

“Acreditamos que a principal variável para o aumento de casos são as mudanças climáticas que levaram a temperaturas altas e chuvas intensas. Essa situação impacta a disseminação dos mosquitos transmissores, favorecendo que a doença se espalhe”, explica o pesquisador Felipe Gomes Naveca, chefe do Laboratório de Arbovírus e Vírus Hemorrágicos do Instituto Oswaldo Cruz (IOC/Fiocruz).

A febre oropouche

A febre oropouche é uma doença transmitida aos humanos por dois mosquitos: o maruim (Culicoides sonorensis) e, menos frequentemente, o pernilongo (Culex quinquefasciatus). Ela causa sintomas semelhantes aos da dengue: febre, mal-estar, fadiga, dores musculares e desconfortos intestinais.

“A semelhança com outras arboviroses pode complicar o diagnóstico clínico sem não forem realizados testes laboratoriais específicos”, alerta o infectologista Leonardo Weissmann, do Instituto de Infectologia Emílio Ribas e professor da Universidade de Ribeirão Preto (Unaerp).

A semelhança entre as doenças pode levar à subnotificação. Em janeiro deste ano, Naveca descobriu que, dentro de um grupo de 300 pessoas com diagnóstico clínico de dengue, 47% eram, na verdade, casos de oropouche.

O pesquisador afirma que no Acre e no Amazonas houve semanas em 2024 que havia 9 casos de oropouche para cada caso de dengue. Uma explosão de infecções também foi observada em Rondônia.

“Temos feito mais testes e aumentamos a vigilância da doença, então há um impacto no aumento dos rastreios, mas ainda assim há subnotificação. Felizmente, depois de anos de insistência, o Ministério da Saúde distribuiu testes de oropouche para todos os estados. Agora poderemos saber a realidade de infectados e não só projeções”, afirma o pesquisador.

fotografia colorida de um termômetro analógico
Doença causa sintomas parecidos com os da dengue: febre, mal-estar, fadiga, dores musculares e desconfortos intestinais.

Oropouche pode matar?

Naveca destaca a importância dos testes para garantir o acompanhamento correto dos pacientes. “A febre 0ropouche pode evoluir para formas graves e, conforme a quantidade de infectados aumenta, crescem as chances de se descobrir impactos inesperados da doença”, aponta o pesquisador.

Weissmann alerta que já foram documentados casos graves, nos quais a oropouche levou a meningites, inflamações nas meninges (tecidos que recobrem o cérebro). Entretanto, não são conhecidos óbitos relacionado à doença.

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