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Policial preso no caso Gritzbach tentou depositar R$ 1,6 mi em espécie

Policial Civil Rogerio de Almeida Falício, o Rogerinho, é indiciado por extorsões, corrupção e lavagem de dinheiro pela Polícia Federal

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ROGERINHO SE DESPEDIU DO DHPP EM 2023 - METRÓPOLES
1 de 1 ROGERINHO SE DESPEDIU DO DHPP EM 2023 - METRÓPOLES - Foto: Reprodução

São Paulo — O policial civil Rogério de Almeida Felício, o Rogerinho, tentou fazer um depósito de R$ 1,6 milhão em dinheiro vivo em um banco, que impediu a movimentação e comunicou a suspeita de lavagem de dinheiro ao Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf).

A informação consta em relatório que indiciou o policial e outros 13 investigados por envolvimento com o Primeiro Comando da Capital (PCC) com base na delação premiada do empresário Vinícius Gritzbach, morto em novembro de 2024.

O Metrópoles teve o às 376 páginas do relatório final das investigações, que se iniciaram a partir do trecho da delação do empresário que dizia respeito às extorsões que teria sofrido de policiais civis e um delegado, responsáveis pelas investigações que lhe atribuíram o assassinato do traficante Anselmo Santa Fausta, o Cara Preta. Gritzbach morreu negando o crime e afirmou que policiais levaram relógios de luxo, se apossaram de um sítio e de dinheiro vivo em meio a uma cobrança de R$ 40 milhões.

Somente a Rogerinho, a Polícia Federal (PF) atribuiu os crimes de peculato, corrupção, associação criminosa, extorsão e lavagem de dinheiro. Como havia mostrado o Metrópoles, ele tem um patrimônio milionário, é dono de um condomínio de casas no litoral sul de São Paulo, sócio de uma empreiteira, e tem fama de ostentar uma vida de luxo nas redes sociais. A PF chamou atenção para o fato de ele e sua companheira morarem em um apartamento avaliado em R$ 5 milhões.

O relatório da Polícia Federal detalhou diversas transações, que am dos milhões de reais, sob suspeita de lavagem de dinheiro. A maior parte diz respeito à construtora. Em um dos trechos de documentos juntados ao inquérito, consta um relato enviado por um banco ao Coaf. Nele, o banco afirma que o policial procurou a instituição financeira para se informar sobre a possibilidade de trazer R$ 1,6 milhão para pagar um boleto bancário.

Segundo o relato do banco ao Coaf, ele deixou bem claro que a transação não poderia estar vinculada à conta corrente. “Tal preocupação do cliente foi um tanto quanto suspeita e quando questionado qual origem do montante nos foi informado que tal recurso foi proveniente de venda de imóvel”.

O banco ainda afirmou que “foi explicado” ao cliente que “seria impossível atendê-lo nessa condição” e ele ainda teria dito, então, que não faria a transação e que a efetivaria a partir da conta “de um terceiro”. Houve meses em que Rogerinho chegou a movimentar uma média mensal de R$ 311 mil.

Extorsões e a viúva do PCC

Rogerinho é companheiro de Danielle Bezerra dos Dantos, que é viúva do ex-gerente do Primeiro Comando da Capital (PCC) Felipe Geremias dos Santos, o “Alemão”. Do celular dela, a PF extraiu mensagens que demonstraram que ela ou a cobrar dívidas que o criminoso tinha antes de morrer e, para isso, contou com ajuda de Rogerinho. Ela dizia a seus devedores que ficou responsável por “tirar o dinheiro da rua”.

“Se você quiser devolver o dinheiro, eu vou aceitar, pra mim é mais cômodo ficar recebendo juros seu do que receber o dinheiro? Claro, mas se você não tiver dando conta de pagar os juros, quem sou eu para falar alguma coisa, né? Obviamente que eu vou aceitar receber o capital, mas em espécie, da mesma forma que você pegou com Felipe, assim em imóvel não tem serventia nenhuma”, disse ela a um devedor.

Rogerinho debatia abertamente essas cobranças com Danielle. “É, mas tem que pagar, né? Tem que pagar, não é poucas ideia (sic)? Ele não falou que era você pra lá e eles pra cá, e ele ainda é zé povinho, não é nem bandido esse filho da puta, tem que te pagar sim”, disse em uma dessas conversas. Em outra conversa, mais agressiva, ele ameaça até usar viatura “caracterizada” e dar um “cacete” em um devedor.

Segundo a Polícia Federal, Danielle mantinha contato com integrantes do alto escalão do PCC, como era o caso de Márcio Barbosa da Silva, conhecido como Beiço de Mula, um dos cabeças na região do ABC paulista. Nas mensagens com o traficante, foram encontrados até mesmo diálogos sobre uma briga dele com Rogerinho que teria sido resolvida com um agrado: foi oferecido a Beiço de Mula um camarote em um show onde o policial faria bico de segurança privada.

A PF também identificou mensagens que mostravam Rogerinho supostamente ajudando Danielle a operar dinheiro de seu pai, que estava foragido pelo crime de homicídio. Em meio a essas movimentações financeiras, foi identificado que Rogerinho usava uma empresa em nome de um testa de ferro que antes era operada pelo ex de Danielle, o Alemão, antes de sua morte.

Segundo a Polícia Federal, “ao longo da investigação, restou evidente a participação de Danielle na distribuição de recursos que constituem produto de atividades ilícitas desenvolvidas pelo crime organizado no Estado de São Paulo, notadamente vinculadas ao PCC”. Trata-se de direito adquirido, ao que tudo indica, a partir dos relacionamentos amorosos que Danielle nutriu com integrantes da alta cúpula da facção”.

“Os recursos de origem espúria que constituem objeto de branqueamento pelo casal são decorrentes, ainda, dos atos de corrupção policial levados a efeito por Rogerio, conforme demonstrado ao longo do apuratório”, afirma a PF.

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