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Polícia apura viagem de delegados a Las Vegas paga por fintech do PCC

Policiais foram afastados oficialmente pela SSP para participar de um dos maiores eventos de cibersegurança do mundo em agosto

atualizado

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Homem de roupa preta manda joia em frente a imóvel iluminado por paineis luminosos - Metrópoles
1 de 1 Homem de roupa preta manda joia em frente a imóvel iluminado por paineis luminosos - Metrópoles - Foto: Reprodução/Linkedin

São Paulo — Três delegados de 1ª Classe e um investigador da Polícia Civil são investigados pela Corregedoria da instituição por terem ido até um seminário em Las Vegas, nos Estados Unidos, com os custos supostamente bancados por uma fintech ligada ao Primeiro Comando da Capital (PCC).

A apuração foi confirmada com exclusividade ao Metrópoles pela Secretaria da Segurança Pública (SSP), no fim da tarde dessa quarta-feira (26/2).

Em nota, a pasta afirmou que a Corregedoria apura a situação desde a prisão do também policial civil Cyllas Salerno Elia Júnior, quando ele foi detido pela Polícia Federal (PF), em novembro do ano ado, no interior paulista, no âmbito da operação Tai-Pan — a qual investigava crimes financeiros, por meio dos quais foram movimentados R$ 6 bilhões, nos últimos cinco anos.

A fortuna foi lavada e movimentada pela Fintech 2GO Bank, empresa da qual Cyllas é fundador e CEO.

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Investigador Bruno Souza Rechinho
Policial seguia perfil de fintech suspeita
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Policial posa para foto em evento nos EUA

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Investigador Bruno Souza Rechinho

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Policial seguia perfil de fintech suspeita

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Investigador interagiu com policial preso

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Cyllas, que era agente de telecomunicações na Polícia Civil, foi solto em janeiro deste ano, por determinação da Justiça federal e preso novamente pela PF, terça-feira (25/02), no âmbito da Operação Hydra, deflagrada conjuntamente com o Grupo de Atuação Especial de Combate do Crime Organizado (Gaeco), do Ministério Público de São Paulo (MPSP).

Viagem liberada pela SSP

Como consta no Diário Oficial de 24 de julho do ano ado, os delegados Paulo Alberto Mendes Pereira, Paulo Eduardo Pereira Barbosa, Luiz Alberto Guerra, além o investigador Bruno Souza Rechinho, tiveram os afastamentos, remunerados, autorizados pela SSP. A defesa deles não foi localizada. O espaço segue aberto para manifestações.

A viagem para Las Vegas, de acordo com a publicação oficial, foi “sem qualquer ônus para o Estado”. Os policiais civis, do Departamento Estadual de Investigações Criminais (Deic), foram para os eventos Blackhat e Defcon 32, entre 1º e 14 de agosto de 2024, considerados os principais encontros mundiais de cibersegurança.

O investigador Bruno Souza Rechinho compartilhou, em uma rede social, fotos suas durante a viagem. Ele também seguia, até essa quarta-feira (26/02), o perfil da 2GO em uma plataforma de empregos, e interagiu em uma publicação de Cyllas (veja galeria acima).

Bilhões em 16 países

A rede da fintech gerida pelo policial civil Cyllas Salerno Elia Júnior teria movimentado os R$ 6 bilhões em ao menos 16 países, incluindo o Brasil.

A lista, mencionada em denúncia do MPSP, obtida pela reportagem, é composta por países europeus, da América Latina, além dos Estados Unidos e da China, cujas movimentações são destacadas pela Promotoria – justamente pelo fato de, no país asiático, o monitoramento feito pelas autoridades ser interrompido.

Ao Metrópoles, o promotor Lincoln Gakiya afirmou que, para o Gaeco, “não foi uma surpresa” . “Eles [criminosos] têm, na verdade, tentado dificultar a rastreabilidade de recursos com operações [financeiras] casadas, envolvendo não só outras contas, como outras instituições financeiras. Na China, isso perde toda a rastreabilidade.”

A ascensão do PCC ao status de máfia, como a define o próprio promotor de Justiça, deve-se ao auxílio do “braço corrupto do estado” nas ações da facção criminosa. Gakiya afirmou “causar desconforto” ao MPSP a constatação da infiltração do crime organizado nas estruturas governamentais, entre elas, as policiais.

“A presença, infelizmente, desse braço corrupto do estado é o meio necessário para que a organização criminosa [PCC] consiga atingir os seus objetivos, não é? E um deles é a manutenção da defesa do território que eles já ocuparam, é a manutenção dos seus negócios, na lavagem de dinheiro. Então, sem esse braço [do estado], sem essa infiltração nas estruturas do estado, certamente o PCC não teria atingido esse nível que atingiu hoje.”

Como já mostrado pelo Metrópoles, policiais civis e militares estão presos sob a suspeita de envolvimento com as práticas criminosas da facção – incluindo a lavagem de dinheiro – além de participação direta e indireta no assassinato de Vinícius Gritzbach, executado no Aeroporto Internacional de São Paulo, na região metropolitana, oito dias após delatar o envolvimento de agentes do estado com o PCC.

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