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A conselheira tutelar obteve, em 2020, uma medida protetiva contra Ikeda. Na ocasião, a 2ª Vara Criminal de São Carlos, em outro processo, impôs ao coronel a distância mínima de 50 metros para se aproximar de testemunhas, sob o argumento de que ele estaria atrapalhando o trabalho do Conselho Tutelar. O caso acabou arquivado. PM colocou culpa de abusos na filha O áudio divulgado pelo Metrópoles no último sábado (3/6) foi captado durante uma conversa entre Luiz Enrique Ikeda e a filha em 2017, anos após os abusos, quando ela tinha 16 anos. No diálogo, de mais de 2h30, o coronel, sem saber que estava sendo gravado, tentava fazer a filha itir que teria contado sobre os abusos para a mãe. A mulher, que enfrentava um câncer terminal, morreu no dia seguinte. Durante a conversa, ele ite ao menos dois estupros, em diferentes situações. Nos dois casos, coloca a culpa na criança, que, segundo ele, seria “curiosa” e “sonâmbula”. “Eu tinha bebido muito. 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PM réu por estuprar filha pede punição a servidora que denunciou caso

Coronel aposentado Luiz Enrique de Souza Ikeda acusa conselheira tutelar de violar sigilo de processo e dar falso testemunho

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Luiz Enrique de Souza Ikeda, coronel da PM
1 de 1 Luiz Enrique de Souza Ikeda, coronel da PM - Foto: Reprodução

O coronel aposentado da Polícia Militar (PM) Luiz Enrique de Souza Ikeda, acusado de estuprar a própria filha na época em que ela tinha 10 anos, foi até a Prefeitura de São Carlos, no interior de São Paulo, no fim da tarde dessa segunda-feira (2/6), para apresentar um novo pedido de que a conselheira tutelar que denunciou o caso seja investigada e punida.

A requisição ocorreu dois dias após o Metrópoles revelar, no último sábado (31/5), um áudio em que Ikeda ite ter abusado da menina em pelo menos duas ocasiões. A reportagem também teve o ao processo em que o coronel se tornou réu por estupro de vulnerável, após cinco anos de investigação.

Ikeda já havia protocolado uma representação contra a conselheira tutelar no último dia 26 de maio, após a mulher participar de um podcast em que o caso foi discutido. Na segunda-feira, quando foi até a prefeitura, o coronel tentava protocolar pessoalmente o mesmo documento. Informado de que o primeiro pedido ainda estava em análise, ele teria se irritado e chamado a polícia.

O coronel acusa a mulher de dar falso testemunho e violar o sigilo do processo em que é testemunha. Questionada pelo Metrópoles, a defesa do policial afirmou que a servidora “expôs de forma indireta o coronel, seus familiares e filhos”.

“Apenas foi protocolado um questionamento, nos termos da Constituição Federal, a fim de apurar por que motivo um servidor público, vinculado ao dever de sigilo funcional e processual, compareceu a um podcast para emitir juízo de valor sobre fatos ainda sob apuração”, diz o advogado Aldrin Corpas.

Segundo o advogado do coronel, o ex-soldado da PM e influenciador digital Luiz Paulo Madalhano seria ligado ao advogado da conselheira tutelar e estaria se aproveitando do teor das denúncias para alavancar uma suposta carreira política.

A conselheira tutelar obteve, em 2020, uma medida protetiva contra Ikeda. Na ocasião, a 2ª Vara Criminal de São Carlos, em outro processo, impôs ao coronel a distância mínima de 50 metros para se aproximar de testemunhas, sob o argumento de que ele estaria atrapalhando o trabalho do Conselho Tutelar. O caso acabou arquivado.

PM colocou culpa de abusos na filha

O áudio divulgado pelo Metrópoles no último sábado (3/6) foi captado durante uma conversa entre Luiz Enrique Ikeda e a filha em 2017, anos após os abusos, quando ela tinha 16 anos. No diálogo, de mais de 2h30, o coronel, sem saber que estava sendo gravado, tentava fazer a filha itir que teria contado sobre os abusos para a mãe. A mulher, que enfrentava um câncer terminal, morreu no dia seguinte.

Durante a conversa, ele ite ao menos dois estupros, em diferentes situações. Nos dois casos, coloca a culpa na criança, que, segundo ele, seria “curiosa” e “sonâmbula”.

“Eu tinha bebido muito. Você me aparece na lavanderia, no meio do que aconteceu, e curiosa de saber como é que eram as coisas. Então, eu estava suscetível ao que aconteceu. Deixei rolar. Então, como eu falei, eu não me eximo de culpa. Só que, nessa história, a culpa não é só minha. Nunca foi. Tudo bem, você tinha 11 anos de idade, ia fazer 11. Então, a sua culpa não é tão grande, porque você estava curiosa”, diz Ikeda em um trecho da gravação.

Em relação a um dos estupros, que não teve a data exata especificada, o coronel diz ter “deixado” a menina manusear seu pênis, fazendo movimentos de masturbação.

“Aí você parava. Ficava um tempinho sem eu fazer nada. Aí você mexia de novo no meu pênis, ele voltava a ficar duro, e você começava de novo. Aí eu: ‘Para, senão vou gozar de novo’. Aí você parava, deixava de novo, dava um tempinho, pegava de novo. Lembra? Se você não quisesse que o negócio continuasse, você simplesmente faria o quê? Deixava eu gozar”, detalha o coronel no áudio.

“Golpe”

Em interrogatório prestado em novembro do ano ado, Luiz Enrique de Souza Ikeda foi questionado sobre o teor do áudio. Ele afirmou que a gravação feita pela filha em 2017 teria sido um “golpe”.

“Não posso [dizer] que não aconteceu, porque aconteceu. Só que eu falo que eu caí, vamos dizer assim, num golpe”, declarou. “E por que eu falo isso? Como eu estava no pé dela por conta dos namorados, seria uma carta que ela teria na mão para usar contra mim.”

Processo istrativo

Luiz Enrique de Souza Ikeda se aposentou em agosto de 2024. Segundo a Secretaria da Segurança Pública (SSP), ele atualmente “responde a um processo istrativo, podendo ser excluído da instituição”.

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