{ "@context": "https://schema.org", "@graph": [ { "@type": "Organization", "@id": "/#organization", "name": "Metrópoles", "sameAs": [ "https://www.facebook.com/metropolesdf", "https://twitter.com/Metropoles" ], "logo": { "@type": "ImageObject", "@id": "/#logo", "url": "https://image.staticox.com/?url=https%3A%2F%2Fs.metropoles.cloud%2Fwp-content%2Fs%2F2024%2F04%2F30140323%2Fmetropoles-2500x2500-4-scaled.jpg", "contentUrl": "https://image.staticox.com/?url=https%3A%2F%2Fs.metropoles.cloud%2Fwp-content%2Fs%2F2024%2F04%2F30140323%2Fmetropoles-2500x2500-4-scaled.jpg", "caption": "Metrópoles", "inLanguage": "pt-BR", "width": "2560", "height": "2560" } }, { "@type": "WebSite", "@id": "/#website", "url": "", "name": "Metrópoles", "publisher": { "@id": "/#organization" }, "inLanguage": "pt-BR" }, { "@type": "ImageObject", "@id": "https://image.staticox.com/?url=https%3A%2F%2Fs.metroimg.com%2Fwp-content%2Fs%2F2024%2F12%2F06165152%2FCaptura-de-tela-2024-12-06-165021.png", "url": "https://image.staticox.com/?url=https%3A%2F%2Fs.metroimg.com%2Fwp-content%2Fs%2F2024%2F12%2F06165152%2FCaptura-de-tela-2024-12-06-165021.png", "width": "1202", "height": "800", "caption": "Imagens coloridas mostram homem com blusa azul e branca, capuz azul, escoltado por policial", "inLanguage": "pt-BR" }, { "@type": "WebPage", "@id": "/sao-paulo/homem-jogado-de-ponte-por-pm-sai-em-silencio-apos-depoimento-a-policia#webpage", "url": "/sao-paulo/homem-jogado-de-ponte-por-pm-sai-em-silencio-apos-depoimento-a-policia", "datePublished": "2024-12-06T16:54:19-03:00", "dateModified": "2024-12-06T17:06:55-03:00", "isPartOf": { "@id": "/#website" }, "primaryImageOfPage": { "@id": "https://image.staticox.com/?url=https%3A%2F%2Fs.metroimg.com%2Fwp-content%2Fs%2F2024%2F12%2F06165152%2FCaptura-de-tela-2024-12-06-165021.png" }, "inLanguage": "pt-BR" }, { "@type": "Person", "@id": "/author/leonardo-amaro", "name": "Leonardo Amaro", "url": "/author/leonardo-amaro", "worksFor": { "@id": "/#organization" } }, { "@type": "NewsArticle", "datePublished": "2024-12-06T17:06:55-03:00", "dateModified": "2024-12-06T17:06:55-03:00", "author": { "@id": "/author/leonardo-amaro", "name": "Leonardo Amaro" }, "publisher": { "@id": "/#organization" }, "@id": "/sao-paulo/homem-jogado-de-ponte-por-pm-sai-em-silencio-apos-depoimento-a-policia#richSnippet", "isPartOf": { "@id": "/sao-paulo/homem-jogado-de-ponte-por-pm-sai-em-silencio-apos-depoimento-a-policia#webpage" }, "image": { "@id": "https://image.staticox.com/?url=https%3A%2F%2Fs.metroimg.com%2Fwp-content%2Fs%2F2024%2F12%2F06165152%2FCaptura-de-tela-2024-12-06-165021.png" }, "inLanguage": "pt-BR", "mainEntityOfPage": { "@id": "/sao-paulo/homem-jogado-de-ponte-por-pm-sai-em-silencio-apos-depoimento-a-policia#webpage" }, "articleBody": "São Paulo — O entregador Marcelo Barbosa Amaral, de 25 anos, que foi jogado de uma ponte pelo soldado da policial militar (PM) Luan Felipe Alves Pereira, prestou depoimento na tarde desta sexta-feira (6/12) à Polícia Civil. Ele foi ouvido na sede  no bairro do Brooklin, na zona sul de São Paulo. Marcelo deixou o prédio do 96° Distrito Policial (Brooklin) — onde também está situada a sede da 2ª Delegacia Seccional — sem falar com a imprensa. O rapaz estava acompanhado de uma mulher, que não teve a identidade revelada. Ele permaneceu por cerca de três horas na delegacia. O entregador vestia uma blusa com capuz e procurou não mostrar o rosto. ele entrou em um carro e deixou rapidamente o local (vídeo abaixo). Marcelo está com bastante medo de represálias. Por isso, o rapaz deixou a casa onde morava e ou a viver no interior paulista. Familiares também relataram temor após o caso. Crime e omissão Um vídeo gravado com celular (assista abaixo) mostra o soldado da Polícia Militar (PM) Luan Felipe Alves Pereira arremessando o entregador Marcelo durante abordagem no bairro Cidade Ademar, na madrugada da última segunda-feira (2/12).   Durante a ação policial, os PMs estavam com câmeras corporais, o que contribuiu para a equipe de investigação entender a dinâmica do caso. Luan Felipe foi ouvido na última terça-feira (3/12) na Corregedoria da Polícia Militar. No relatório interno da PM, os policiais envolvidos na ocorrência omitiram a informação de que um homem havia sido jogado de uma ponte. Eles dizem ter perseguido suspeitos, em motos, até chegarem a um baile funk, cujo fluxo se dispersou com a presença dos policiais do 24º Batalhão da corporação. Leia também São Paulo PM que jogou homem de ponte chora durante audiência de custódia no TJM São Paulo “Excessivamente letal”, diz oposição ao pedir impeachment de Derrite São Paulo No YouTube, PM que jogou homem de ponte criticou “esculacho” policial São Paulo Após vídeo vazar, PM ordenou diligência para procurar corpo em córrego Um homem teria sido ferido com um tiro. Ao supostamente apresentarem o caso do rapaz baleado no 26º Distrito Policial (Sacomã), ainda segundo relato feito pelos policiais militares, o registro da ocorrência teria sido “dispensado”. A Secretaria da Segurança Pública (SSP), no entanto, desmente o argumento ao afirmar, em nota encaminhada ao Metrópoles, que o caso não foi apresentado à Polícia Civil. A origem do tiro ainda não foi esclarecida. Somente após o comando do 3º Batalhão da Polícia Militar (PM) ficar ciente do vídeo, feito com celular – no qual o soldado das Rondas com Motocicletas (Rocam) aparece jogando o homem da ponte – um inquérito foi instaurado pela corporação. O soldado Luan Felipe seguia atrás das grades, no presídio militar Romão Gomes, na zona norte paulistana, até a publicação desta reportagem. “Só quis levantar do chão” O soldado Luan argumentou, em depoimento à Corregedoria da corporação, que sua intenção era somente “levantar do chão” a vítima. Ele teve a prisão preventiva decretada, na manhã desta quinta, pelo Tribunal de Justiça Militar (TJM), que acatou pedido da Corregedoria, prédio em que o soldado e os 12 policiais afastados realizavam serviços istrativos, desde a repercussão do caso. O soldado foi submetido a uma audiência de custódia, ainda na tarde de quinta. 4 imagensFechar modal.1 de 4PM jogou homem de ponte no bairro Cidade Ademar, na zona sul de São PauloReprodução2 de 4O caso ganhou grande repercussão midiáticaReprodução3 de 4O soldado Luan Felipe Alves Pereira já havia sido preso e agora foi indiciadoReprodução4 de 4Outros seis policiais foram indiciados: um por lesão corporal, um por peculato culposo e quatro por prevaricaçãoReprodução Na decisão pela prisão preventiva, obtida pelo Metrópoles, o juiz substituto Fabrício Alonso Martinez Della Paschoa menciona o depoimento do soldado Luan Felipe ao órgão fiscalizador da PM. Questionado sobre a autoria do crime, Luan Felipe itiu ter “projetado” o rapaz, mas que isso “seria realizado no solo”, sem a intenção de arremessá-lo ponte abaixo. Os argumentos dele, porém, não convenceram a Corregedoria. “Não há como acolher as declarações apresentadas pelo investigado, pois as imagens largamente difundidas e materializadas no presente feito demonstram conduta errante e inaceitável a quem deveria proteger a integridade de outras pessoas e fazer cumprir a lei”, argumenta o órgão. Prisão Luan foi preso na última quarta-feira (4/12) e teve sua prisão mantida após ar por uma audiência de custódia na última quinta-feira (5/12), no Tribunal de Justiça Militar (TJM). A manutenção da prisão foi decidida pelo juiz substituto Fabrício Alonso Martinez Della Paschoa, do TJM. Luan chorou durante a audiência. O mesmo juiz assinou a decretação da prisão do soldado Luan. Na decisão, obtida pelo Metrópoles, o magistrado aponta “fortes indícios” de que o soldado cometeu crime de “lesão corporal dolosa”, ou seja, com intenção, ao jogar de uma ponte o entregador durante a abordagem policial. Defesa do soldado O advogado Wanderley Alves afirmou, em nota encaminhada à reportagem, que a prisão preventiva de seu cliente foi “travestida de prisão com claro viés de antecipação de culpa”. Ele argumenta que “infelizmente” Luan Felipe não é submetido a um “processo penal democrático” que, de acordo com o advogado, “impede que o jogo político e o clamor social fiquem alheios ao campo penal”. “Ora, como prender alguém preventivamente que se apresentou a todos os atos e estava cumprindo expediente na Corregedoria, não se evadiu e possui residência fixa? Tudo soa estranho, e pergunto: onde o processo penal tem fracassado?”, alega Alves. Receba notícias de São Paulo no seu WhatsApp e fique por dentro de tudo! Basta ar o canal de notícias do Metrópoles no WhatsApp. Fique por dentro do que acontece em São Paulo. Siga o perfil do Metrópoles SP no Instagram. Faça uma denúncia ou sugira uma reportagem sobre São Paulo por meio do WhatsApp do Metrópoles SP: (11) 99467-7776.", "keywords": "polícia militar, São Paulo, Violência Policial, Polícia Civil de São Paulo, abordagem policial", "headline": "Homem jogado de ponte por PM sai em silêncio após depoimento à polícia", "locationCreated": { "@type": "Place", "name": "São Paulo, São Paulo, Brasil", "geo": { "@type": "GeoCoordinates", "latitude": "-23.5625703", "longitude": "-46.6945706" } } } ] }Homem jogado de ponte por PM sai em silêncio após depoimento à polícia | Metrópolesbody { font-family: 'Merriweather', serif; } @font-face { font-family: 'Merriweather-Regular'; src: local('Merriweather-Regular'), url('https://files.metroimg.com/fonts/v2/merriweather/merriweather-regular.woff2') format('woff2'), url('https://files.metroimg.com/fonts/v2/merriweather/merriweather-regular.woff') format('woff'); font-display: swap; } @font-face { font-family: 'Merriweather-Bold'; src: local('Merriweather-Bold'), url('https://files.metroimg.com/fonts/v2/merriweather/merriweather-bold.woff2') format('woff2'), url('https://files.metroimg.com/fonts/v2/merriweather/merriweather-bold.woff') format('woff'); font-display: swap; } @font-face { font-family: 'Merriweather-Heavy'; src: local('Merriweather-Heavy'), url('https://files.metroimg.com/fonts/v2/merriweather/merriweather-heavy.woff2') format('woff2'), url('https://files.metroimg.com/fonts/v2/merriweather/merriweather-heavy.woff') format('woff'); font-display: swap; } @font-face { font-family: 'Merriweather-Italic'; src: local('Merriweather-Italic'), url('https://files.metroimg.com/fonts/v2/merriweather/merriweather-italic.woff2') format('woff2'), url('https://files.metroimg.com/fonts/v2/merriweather/merriweather-italic.woff') format('woff'); font-display: swap; }
metropoles.com

Homem jogado de ponte por PM sai em silêncio após depoimento à polícia

Marcelo Barbosa do Amaral, de 25 anos, jogado de ponte por PM, foi ouvido nesta sexta (6/12) em delegacia da Polícia Civil na zona sul de SP

atualizado

metropoles.com

Compartilhar notícia

Google News - Metrópoles
Leonardo Amaro/Metrópoles
Imagens coloridas mostram homem com blusa azul e branca, capuz azul, escoltado por policial
1 de 1 Imagens coloridas mostram homem com blusa azul e branca, capuz azul, escoltado por policial - Foto: Leonardo Amaro/Metrópoles

São Paulo — O entregador Marcelo Barbosa Amaral, de 25 anos, que foi jogado de uma ponte pelo soldado da policial militar (PM) Luan Felipe Alves Pereira, prestou depoimento na tarde desta sexta-feira (6/12) à Polícia Civil. Ele foi ouvido na sede  no bairro do Brooklin, na zona sul de São Paulo.

Marcelo deixou o prédio do 96° Distrito Policial (Brooklin) — onde também está situada a sede da 2ª Delegacia Seccional — sem falar com a imprensa. O rapaz estava acompanhado de uma mulher, que não teve a identidade revelada. Ele permaneceu por cerca de três horas na delegacia.

O entregador vestia uma blusa com capuz e procurou não mostrar o rosto. ele entrou em um carro e deixou rapidamente o local (vídeo abaixo).

Marcelo está com bastante medo de represálias. Por isso, o rapaz deixou a casa onde morava e ou a viver no interior paulista. Familiares também relataram temor após o caso.

Crime e omissão

Um vídeo gravado com celular (assista abaixo) mostra o soldado da Polícia Militar (PM) Luan Felipe Alves Pereira arremessando o entregador Marcelo durante abordagem no bairro Cidade Ademar, na madrugada da última segunda-feira (2/12).

 

Durante a ação policial, os PMs estavam com câmeras corporais, o que contribuiu para a equipe de investigação entender a dinâmica do caso. Luan Felipe foi ouvido na última terça-feira (3/12) na Corregedoria da Polícia Militar.

No relatório interno da PM, os policiais envolvidos na ocorrência omitiram a informação de que um homem havia sido jogado de uma ponte. Eles dizem ter perseguido suspeitos, em motos, até chegarem a um baile funk, cujo fluxo se dispersou com a presença dos policiais do 24º Batalhão da corporação.

Um homem teria sido ferido com um tiro. Ao supostamente apresentarem o caso do rapaz baleado no 26º Distrito Policial (Sacomã), ainda segundo relato feito pelos policiais militares, o registro da ocorrência teria sido “dispensado”. A Secretaria da Segurança Pública (SSP), no entanto, desmente o argumento ao afirmar, em nota encaminhada ao Metrópoles, que o caso não foi apresentado à Polícia Civil. A origem do tiro ainda não foi esclarecida.

Somente após o comando do 3º Batalhão da Polícia Militar (PM) ficar ciente do vídeo, feito com celular – no qual o soldado das Rondas com Motocicletas (Rocam) aparece jogando o homem da ponte – um inquérito foi instaurado pela corporação.

O soldado Luan Felipe seguia atrás das grades, no presídio militar Romão Gomes, na zona norte paulistana, até a publicação desta reportagem.

“Só quis levantar do chão”

O soldado Luan argumentou, em depoimento à Corregedoria da corporação, que sua intenção era somente “levantar do chão” a vítima.

Ele teve a prisão preventiva decretada, na manhã desta quinta, pelo Tribunal de Justiça Militar (TJM), que acatou pedido da Corregedoria, prédio em que o soldado e os 12 policiais afastados realizavam serviços istrativos, desde a repercussão do caso. O soldado foi submetido a uma audiência de custódia, ainda na tarde de quinta.

4 imagens
O caso ganhou grande repercussão midiática
O soldado Luan Felipe Alves Pereira já havia sido preso e agora foi indiciado
Outros seis policiais foram indiciados: um por lesão corporal, um por peculato culposo e quatro por prevaricação
1 de 4

PM jogou homem de ponte no bairro Cidade Ademar, na zona sul de São Paulo

Reprodução
2 de 4

O caso ganhou grande repercussão midiática

Reprodução
3 de 4

O soldado Luan Felipe Alves Pereira já havia sido preso e agora foi indiciado

Reprodução
4 de 4

Outros seis policiais foram indiciados: um por lesão corporal, um por peculato culposo e quatro por prevaricação

Reprodução

Na decisão pela prisão preventiva, obtida pelo Metrópoles, o juiz substituto Fabrício Alonso Martinez Della Paschoa menciona o depoimento do soldado Luan Felipe ao órgão fiscalizador da PM.

Questionado sobre a autoria do crime, Luan Felipe itiu ter “projetado” o rapaz, mas que isso “seria realizado no solo”, sem a intenção de arremessá-lo ponte abaixo. Os argumentos dele, porém, não convenceram a Corregedoria.

“Não há como acolher as declarações apresentadas pelo investigado, pois as imagens largamente difundidas e materializadas no presente feito demonstram conduta errante e inaceitável a quem deveria proteger a integridade de outras pessoas e fazer cumprir a lei”, argumenta o órgão.

Prisão

Luan foi preso na última quarta-feira (4/12) e teve sua prisão mantida após ar por uma audiência de custódia na última quinta-feira (5/12), no Tribunal de Justiça Militar (TJM).

A manutenção da prisão foi decidida pelo juiz substituto Fabrício Alonso Martinez Della Paschoa, do TJM. Luan chorou durante a audiência.

O mesmo juiz assinou a decretação da prisão do soldado Luan. Na decisão, obtida pelo Metrópoles, o magistrado aponta “fortes indícios” de que o soldado cometeu crime de “lesão corporal dolosa”, ou seja, com intenção, ao jogar de uma ponte o entregador durante a abordagem policial.

Defesa do soldado

O advogado Wanderley Alves afirmou, em nota encaminhada à reportagem, que a prisão preventiva de seu cliente foi “travestida de prisão com claro viés de antecipação de culpa”.

Ele argumenta que “infelizmente” Luan Felipe não é submetido a um “processo penal democrático” que, de acordo com o advogado, “impede que o jogo político e o clamor social fiquem alheios ao campo penal”.

“Ora, como prender alguém preventivamente que se apresentou a todos os atos e estava cumprindo expediente na Corregedoria, não se evadiu e possui residência fixa? Tudo soa estranho, e pergunto: onde o processo penal tem fracassado?”, alega Alves.

Quais assuntos você deseja receber?

Ícone de sino para notificações

Parece que seu browser não está permitindo notificações. Siga os os a baixo para habilitá-las:

1.

Ícone de ajustes do navegador

Mais opções no Google Chrome

2.

Ícone de configurações

Configurações

3.

Configurações do site

4.

Ícone de sino para notificações

Notificações

5.

Ícone de alternância ligado para notificações

Os sites podem pedir para enviar notificações

metropoles.comSão Paulo

Você quer ficar por dentro das notícias de São Paulo e receber notificações em tempo real?