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Febre maculosa: “Trataram como dengue e mandaram para casa”, diz marido de vítima

Uma das vítimas de febre maculosa, a dentista Evelyn Karoline Santos, procurou mais de um hospital antes de morrer em Hortolândia (SP)

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dentista Evelyn Karoline Santos, 28 anos, vítima de febre maculosa
1 de 1 dentista Evelyn Karoline Santos, 28 anos, vítima de febre maculosa - Foto: Reprodução/Redes Sociais

São Paulo – Uma das vítimas do surto de febre maculosa, a dentista Evelyn Karoline Santos, de 28 anos, chegou a procurar mais de um hospital, recebeu diagnóstico de dengue e foi orientada a fazer repouso em casa, em Hortolândia, no interior paulista, segundo familiares. Ela morreu na quinta-feira (8/6), véspera de uma viagem internacional que faria para comemorar o Dia dos Namorados.

Evelyn e o marido, Marcelo Borges, 38, participaram da Feijoada do Seo Rosa, realizada em 27 de maio, na Fazenda Santa Margarida, em uma área rural de Campinas, apontada por autoridades sanitárias como “provável local de infecção”. Outros três infectados que foram ao evento, responsável por reunir cerca de 3,5 mil pessoas, também morreram.

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Jovem era dentista e tinha feito especialização em harmonização facial
Dentista Evelyn Karoline Santos, 28 anos, vítima de febre maculosa
Marido diz que dentista recebeu diagnóstico de dengue
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Evelyn morava em Hortolândia, no interior de SP

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Jovem era dentista e tinha feito especialização em harmonização facial

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Dentista Evelyn Karoline Santos, 28 anos, vítima de febre maculosa

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Marido diz que dentista recebeu diagnóstico de dengue

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Evelyn também foi orientada a ficar de repouso em casa

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Com febre maculosa, dentista procurou três hospitais diferentes

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Ela morreu em 8 de junho de 2023

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Ao Metrópoles, Marcelo relata ter sido o primeiro do casal a sentir sintomas, mas o seu quadro melhorou após dois dias de cama. Já a jovem precisou procurar o Hospital Municipal Mario Covas, em Hortolândia, no domingo (4/6), com dor nas articulações e febre na casa do 40º C.

“No hospital, ela fez exame de sangue e a única coisa que deu foi uma alteração nas plaquetas, que estava entre 122 mil e 125 mil. Trataram como dengue e mandaram para casa. Não foi investigado a fundo se era mesmo ou não”, diz Marcelo. Análise do Instituto Adolfo Lutz, concluída nessa terça-feira (13/6), confirmou que a jovem estava com febre maculosa.

Febre maculosa

A febre maculosa é uma doença infecciosa causada pela bactéria Rickettsia rickettsii, que é transmitida por algumas espécies de carrapatos. Apesar de ter cura, o tratamento é feito com antibióticos específicos e precisa ser iniciado precocemente.

Segundo Marcelo, Evelyn voltou a procurar ajuda médica na segunda-feira (5/6), dessa vez no Hospital Samaritano, da rede privada, em Hortolândia. “Ela estava tomando soro, plasil e dipirona. Trocou o médico que estava no plantão e ele falou que tinha certeza que era dengue”, afirma. Mais dois testes foram feitos, ambos negativos para a doença.

“O médico falou que não era nada alarmante e poderia ir para casa. Eu questionei várias vezes o que poderia ser e a resposta que tive foi: ‘Pode ser muita coisa. Vai para casa e faz repouso’”, conta o marido.

A última tentativa foi na terça-feira (6/6), no Hospital de Clínicas da Unicamp, em Campinas. “No caminho, ela convulsionou dentro do carro. Estava fraca, vomitou. Eu fui fazendo massagem cardíaca nela”, relata. Evelyn deu entrada na unidade em estado grave, precisou ser intubada e teve o óbito confirmado dois dias depois.

Despedida

Mais de 1,5 mil pessoas compareceram ao velório da dentista, segundo familiares. Entre os presentes, havia até amigos que vieram de cidades distantes, como Maringá (PR) e Fortaleza (CE).

“Todo mundo procurava ela como um ombro amigo. Dava atenção a todos”, diz Marcelo. “Tinha cliente que ia ao consultório para arrumar os dentes, não tinha dinheiro e ela fazia de graça. Falava que ia cobrar depois, mas nunca cobrava pelo tratamento que devolvia o sorriso para as pessoas.”

Evelyn era regrada no dia a dia, com rotina de exercícios e cuidados na alimentação. Acordava às 5h30 para praticar ir à academia, trabalhava no consultório depois e ainda fazia crossfit à noite. Já nos fins de semana “não parava em casa”. Sempre recebia convites de amigos para festas e eventos.

Também frequentava a igreja e era apaixonada pela família, pela sua cachorrinha Sakura, da raça akita, e pelo Redmidos, um time de futebol amador de Hortolândia, do qual o pai é diretor e ela era patrocinadora. Ainda arrumava tempo para dar aulas voluntárias de implantodontia, o ramo da odontologia para recuperação de dentes, e havia acabado de concluir uma especialização em harmonização facial.

“Ela é uma mulher que viveu intensamente todos os dias, nao ava vontade de nada. Se queria jantar fora, a gente ia. Se queria viajar, a gente ia”, afirma o marido. “Era para a gente ter embarcado para o Chile na sexta-feira (9/6), para a nossa viagem de Dia dos Namorados”.

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