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Então, faço bicos e, também, fazemos campanhas pedindo ajuda na internet, apesar de algumas pessoas nos criticarem por isso.” Durante o dia, Gustavo trabalhava em uma marmoraria, além de atuar como músico no período noturno. O tratamento intensivo de Ysabella impediu a frequência dos serviços. Isso gerou dívidas, como o atraso no pagamento até de contas básicas, como a de luz. A esposa mantinha um comércio on-line, que foi encerrado em decorrência da atenção demandada pelo tratamento da filha. Por mês, incluindo as viagens de ida e volta para São Paulo, assim como o custeio da alimentação e higiene da menina, a família gasta por volta das R$ 12 mil. Além dos bicos e doações, Gustavo conta com a ajuda da mãe em algumas ocasiões. Além de Ysabella, o casal também tem um filho, de 16 anos, diagnosticado com Transtorno do Espectro Autista (TEA). Tratamento pesado O primeiro atendimento de Ysabella, após a queda durante o vídeo, em 2022, ocorreu em uma Unidade de Pronto Atendimento (UPA) do Guarujá e, em seguida, no Hospital Guilherme Álvaro, em Santos — de onde foi encaminhada para o Instituto de Tratamento do Câncer Infantil (Itaci), na capital paulista, em 18 de novembro. “Já no Itaci, fizeram o diagnóstico completo. O câncer tinha se originado no tórax, mas já tinha se alastrado para os ossos e medula”, explicou o pai ao Metrópoles. As sessões de quimioterapia de Ysabella começaram em 8 de dezembro de 2022 e, desde então, os pais se desdobraram para levar a criança do Guarujá para São Paulo. Até o momento, a criança já foi submetida a quimioterapia, radioterapia, a uma cirurgia para a retirada do tumor primário (no tórax), além de um transplante de medula. Antes do câncer, a menina já fazia acompanhamento médico, porque nasceu com somente um rim. Sem energia elétrica No retorno da mais recente viagem à capital paulista, por volta das 18h30 de quinta-feira (23/5), a família constatou que a casa, no bairro Vila Zilda, no Guarujá, estava sem eletricidade. A distribuição de luz foi cortada e o relógio medidor lacrado, como mostra uma postagem de Gustavo em uma rede social. “Quando a gente pede ajuda e as pessoas desconfiam, pensam que é mentira, tá aqui ó. Pra a Ysa não ficar sem o tratamento, a gente deixa de pagar algumas coisas”, compartilhou Gustavo, mostrando o relógio de luz lacrado. Ele explicou à reportagem que, para evitar os cortes, pagava sempre uma conta, deixando outras atrasadas. Essa dinâmica, porém, teria mudado, segundo explicado por um atendente da Neoenergia Elektro ao pai de Ysabella. A empresa, acrescentou Gustavo, está ciente da doença da menina e, por isso, cobra menos pelo consumo de eletricidade na casa. Criança pede ajuda (veja)   Isso não impediu o corte, para o desespero dos pais — porque no congelador havia R$ 50 mil em medicamentos, para ajudar na imunidade de criança, debilitada por conta do tratamento agressivo ao qual é submetida. Os medicamentos não foram perdidos, conforme relatado por Gustavo, nessa sexta-feira (23/5). Os alimentos comprados exclusivamente para a dieta da garota, porém, precisaram ser jogados fora, acrescentou. Questionada, a Neoenergia não havia se manifestado até a publicação desta reportagem. O espaço segue aberto. Apesar das dificuldades, a família segue se esforçando para garantir o tratamento que, segundo o pai, não tem prazo para ser concluído. Emocionado, Gustavo afirmou que a filha vende pulseirinhas, para “ajudar no pagamento das contas”. “Quem nos dá força e incentiva a não desanimar é a Ysa. Ela sempre foi uma criança animada, com uma ótima energia, e não perdeu isso mesmo com a doença. 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Casal perdeu empregos por se dedicar a tratamento de câncer da filha

Menina de 9 anos foi diagnosticada com câncer em estágio avançado após sofrer uma queda fazendo dancinha do TikTok

atualizado

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Menina careca ladeada por homem e mulher, todos com máscaras cirúrgicas, em ambiente hospitalar - Metrópoles
1 de 1 Menina careca ladeada por homem e mulher, todos com máscaras cirúrgicas, em ambiente hospitalar - Metrópoles - Foto: Arquivo Pessoal

Para garantir o tratamento intensivo da filha de 9 anos, diagnosticada com um câncer em estágio avançado, os agora desempregados Gustavo Maia Cavalcante, de 40 anos, e Estefane Kerolen Domiciano Santos, 36, aram a realizar viagens constantes do Guarujá, litoral paulista, até a cidade de São Paulo, onde a filha caçula trata a doença grave.

Como mostrado pelo Metrópoles, Ysabella Santos Cavalcante foi diagnosticada com Neuroblastoma grau 4 (considerado de estágio avançado), após sofrer uma queda durante o registro de uma dancinha para o TikTok, quando a menina tinha 7 anos.  Desde então a vida dela e dos familiares mudou.

6 imagens
Criança trata câncer desde o 7 anos
Criança mantém o bom humor e positividade
Tratamento exige dedicação integral dos pais
Pai de Ysabella perdeu emprego por conta de dedicação ao tratamento
Mãe perdeu comércio eletrônico por priorizar saúde da filha
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Família mudou rotina após diagnóstico da doença

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Criança trata câncer desde o 7 anos

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Criança mantém o bom humor e positividade

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Tratamento exige dedicação integral dos pais

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Pai de Ysabella perdeu emprego por conta de dedicação ao tratamento

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Mãe perdeu comércio eletrônico por priorizar saúde da filha

Arquivo Pessoal

“Como faltei algumas vezes do trabalho [para levar a filha ao hospital], mesmo com atestado, fui demitido e, minha esposa, também acabou ficando sem emprego. Então, faço bicos e, também, fazemos campanhas pedindo ajuda na internet, apesar de algumas pessoas nos criticarem por isso.”

Durante o dia, Gustavo trabalhava em uma marmoraria, além de atuar como músico no período noturno. O tratamento intensivo de Ysabella impediu a frequência dos serviços. Isso gerou dívidas, como o atraso no pagamento até de contas básicas, como a de luz. A esposa mantinha um comércio on-line, que foi encerrado em decorrência da atenção demandada pelo tratamento da filha.

Por mês, incluindo as viagens de ida e volta para São Paulo, assim como o custeio da alimentação e higiene da menina, a família gasta por volta das R$ 12 mil. Além dos bicos e doações, Gustavo conta com a ajuda da mãe em algumas ocasiões.

Além de Ysabella, o casal também tem um filho, de 16 anos, diagnosticado com Transtorno do Espectro Autista (TEA).

Tratamento pesado

O primeiro atendimento de Ysabella, após a queda durante o vídeo, em 2022, ocorreu em uma Unidade de Pronto Atendimento (UPA) do Guarujá e, em seguida, no Hospital Guilherme Álvaro, em Santos — de onde foi encaminhada para o Instituto de Tratamento do Câncer Infantil (Itaci), na capital paulista, em 18 de novembro.

“Já no Itaci, fizeram o diagnóstico completo. O câncer tinha se originado no tórax, mas já tinha se alastrado para os ossos e medula”, explicou o pai ao Metrópoles. As sessões de quimioterapia de Ysabella começaram em 8 de dezembro de 2022 e, desde então, os pais se desdobraram para levar a criança do Guarujá para São Paulo.

Até o momento, a criança já foi submetida a quimioterapia, radioterapia, a uma cirurgia para a retirada do tumor primário (no tórax), além de um transplante de medula. Antes do câncer, a menina já fazia acompanhamento médico, porque nasceu com somente um rim.

Sem energia elétrica

No retorno da mais recente viagem à capital paulista, por volta das 18h30 de quinta-feira (23/5), a família constatou que a casa, no bairro Vila Zilda, no Guarujá, estava sem eletricidade. A distribuição de luz foi cortada e o relógio medidor lacrado, como mostra uma postagem de Gustavo em uma rede social.

“Quando a gente pede ajuda e as pessoas desconfiam, pensam que é mentira, tá aqui ó. Pra a Ysa não ficar sem o tratamento, a gente deixa de pagar algumas coisas”, compartilhou Gustavo, mostrando o relógio de luz lacrado.

Ele explicou à reportagem que, para evitar os cortes, pagava sempre uma conta, deixando outras atrasadas. Essa dinâmica, porém, teria mudado, segundo explicado por um atendente da Neoenergia Elektro ao pai de Ysabella. A empresa, acrescentou Gustavo, está ciente da doença da menina e, por isso, cobra menos pelo consumo de eletricidade na casa.

Criança pede ajuda (veja)

 

Isso não impediu o corte, para o desespero dos pais — porque no congelador havia R$ 50 mil em medicamentos, para ajudar na imunidade de criança, debilitada por conta do tratamento agressivo ao qual é submetida.

Os medicamentos não foram perdidos, conforme relatado por Gustavo, nessa sexta-feira (23/5). Os alimentos comprados exclusivamente para a dieta da garota, porém, precisaram ser jogados fora, acrescentou.

Questionada, a Neoenergia não havia se manifestado até a publicação desta reportagem. O espaço segue aberto.

Apesar das dificuldades, a família segue se esforçando para garantir o tratamento que, segundo o pai, não tem prazo para ser concluído.

Emocionado, Gustavo afirmou que a filha vende pulseirinhas, para “ajudar no pagamento das contas”. “Quem nos dá força e incentiva a não desanimar é a Ysa. Ela sempre foi uma criança animada, com uma ótima energia, e não perdeu isso mesmo com a doença. Ela também dá força para outras crianças em tratamento, falando para elas não perderem a fé”, disse, com a voz embargada.

 

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