Lucro da WEG, a “fonte de bilionários”, atinge R$ 1,3 bilhão
Ganhos da empresa com sede em Santa Catarina, que colocou 5 bilionários na lista da Forbes, aumentaram 1,6% em relação ao ano ado
atualizado
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A indústria de motores elétricos WEG registrou um lucro líquido de R$ 1,33 bilhão no primeiro trimestre de 2024. O número representa um crescimento de 1,6% em relação ao mesmo período de 2023. O tamanho dos ganhos fez jus à recente fama adquirida pela multinacional brasileira. Fundada em 1961 em Jaraguá do Sul, em Santa Catarina, ele ficou conhecida como a “fonte de bilionários”.
Isso porque realizou a façanha de incluir cinco pessoas na nova lista de ricaços da Forbes, divulgada no início de abril. No grupo, está Livia Voigt, de apenas 19 anos, a mais jovem bilionária do mundo segundo a publicação, neta de um dos fundadores da empresa. No ranking, ela é acompanhada pela irmã, dois primos e pela neta de outro pioneiro da companhia.
No balanço divulgado nesta quinta-feira (2/5), a empresa atribuiu o resultado do primeiro trimestre ao “desempenho positivo nas margens operacionais”. Isso além dos negócios de ciclo longo, mix de produtos vendidos e da manutenção da eficiência operacional nas operações no Brasil e no exterior. A WEG tem filiais em 37 países e fábricas em 15 deles.
O lucro antes juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda, na sigla em inglês) ajustado somou R$ 1,77 bilhão no primeiro trimestre deste ano, num crescimento de 4,8% em relação ao mesmo período de 2023. Ele, contudo, ficou abaixo dos R$ 1,82 bilhão previstos pelo mercado.
Receita e investimentos
A receita líquida da WEG atingiu R$ 8,03 bilhões, com avanço de 4,4% na comparação anual. O retorno sobre o capital investido (ROI) foi de 38,9% nos primeiros três meses de 2024, com salto de 7,5 pontos percentuais em relação a 2023. Houve uma redução de 0,3 ponto percentual, contudo, em relação ao quarto trimestre do ano ado.
A WEG investiu R$ 351,5 milhões entre janeiro e março deste ano. Os recursos foram aplicados na modernização e expansão de capacidade produtiva, máquinas e equipamentos e licenças de uso de softwares. Do total de aportes, segundo a empresa, 64% tiveram como destino as unidades brasileiras e 36% as instalações no exterior.
