DF: 21 mil estão na fila por cirurgias, sendo 3 mil delas graves
Secretaria de Saúde disse que espera zerar o número de pacientes à espera de procedimentos até o fim do ano
atualizado
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“Cada solicitação é avaliada por um grupo de médicos, que classifica os níveis de prioridade dos pacientes, de acordo com as notas técnicas das especialidades. Todos os meses, a equipe assistencial dos hospitais da rede pública do DF informa ao complexo regulador quantas cirurgias de cada especialidade fará ao longo do mês”, pontuou.
De acordo com essa programação, segundo a pasta, o paciente mais antigo da prioridade mais urgente é autorizado primeiro e, assim, sucessivamente. “Ao fim do mês, cada hospital comunica, também, quais cirurgias foram ou não realizadas. Caso algum procedimento tenha sido suspenso, a equipe informa o motivo e reinsere a solicitação do paciente que não foi atendido.”
Ainda conforme o órgão local, esse paciente torna-se o primeiro da lista em sua classificação para o mês seguinte, visto que seu procedimento já havia sido autorizado no mês anterior. “Esse sistema organiza apenas as cirurgias eletivas. Os procedimentos de urgência e emergência não entram na regulação”, frisou.
De acordo com a Secretaria de Saúde, o acúmulo da demanda deve-se, principalmente, aos períodos de restrição por causa da pandemia de Covid-19. “Com o avanço da vacinação e da testagem, e a consequente diminuição dos casos graves da doença, que exigiam leitos de internação e UTI, a rede pública de saúde está se reorganizando para atender a demanda reprimida.”
A pasta disse ter organizado o “Plano de Retomada de Cirurgias Eletivas” e que os procedimentos foram totalmente retomados a partir de julho de 2021.
“O plano também contempla ações para possibilitar a abertura de 100% das salas de cirurgia, como reparos em equipamentos e complemento às equipes. Prevê, ainda, a contratação de mais profissionais, em concurso já autorizado pelo GDF.”