O protocolo da Netflix para evitar tragédias em DNA do Crime
Com muito tiro, porrada e bomba, DNA do Crime chega à Netflix para a segunda temporada. A produção contou armas de brinquedo
atualizado
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Como criar cenas cheias de tiro, porrada e bomba sem colocar ninguém em risco? A produção de DNA do Crime, da Netflix, utilizou armas de airsoft, réplicas que disparam projéteis não letais, normalmente esferas plásticas. Mesmo sem utilizar os equipamentos reais, há todo um protocolo para evitar tragédias, como aconteceu no filme Rust, com Alec Baldwin.
Ao Metrópoles, Thomás Aquino comentou sobre as recomendações para a utilização das airsoft. “A Netflix trás uma equipe muito profissional, que já sabe dessas armas. Tem uma pessoa responsável para mostrar para a gente que o clipe está vazio, que não tem nenhum tipo de bala real, para que a gente possa ter segurança”, explicou Thomás Aquino.
O elenco de DNA do Crime também conta com um dinâmica que garante mais segurança no set. “A gente não aponta [a arma] para o outro, mesmo que seja uma arma de mentira, para não ficar naquela chacota um com o outro de ficar apontando e não ficar atirando, porque isso representaria uma coisa que a gente acha errônea na sociedade”, completaram os atores.
Mesmo não utilizando armas de verdade, um dos maiores desafios para os artistas foi o preparo físico. Isso porque as airsoft também são pesadas e exigiu bastante deles. “Elas têm o peso real para a gente se sentir dentro da cena. Então, assim, fazer cenas com essas armas, de ação, para mim, foi bem instigante”, disse Aquino.