Quem é o general Pafiadache, novo secretário de Saúde do DF
Manoel Luiz Narvaz Pafiadache já foi chefe da Segurança de Fernando Henrique Cardoso e diretor istrativo do Instituto Hospital de Base
atualizado
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A coluna Grande Angular noticiou, em primeira mão, nesta sexta-feira (27/8), que o general do Exército Manoel Luiz Narvaz Pafiadache, 68, é o novo secretário de Saúde do Distrito Federal. Ele foi convidado pelo governador Ibaneis Rocha (MDB), conforme anúncio oficial realizado em coletiva de imprensa, na sede da pasta, na Asa Norte.
Pafiadache iniciou sua carreira em 1973, na Academia Militar das Agulhas Negras, sediada em Resende, Rio de Janeiro. Formou-se em 1976.
Em 48 anos de carreira, o novo secretário de Saúde do DF já ou pela Presidência da República, como chefe da Segurança de Fernando Henrique Cardoso, de 2000 a 2002. Ele também foi assistente do conselheiro militar da Missão Permanente do Brasil junto à ONU e organismos internacionais, em Genebra, na Suíça (2003 a 2004).
No Distrito Federal, foi diretor istrativo do Instituto Hospital de Base do DF, no período de agosto de 2018 a setembro de 2019. Até o convite para assumir a pasta da Saúde, atuava como superintendente executivo do Instituto de Cardiologia do DF (ICDF).
“É um grande desafio. Chego para agregar e ajudar. É assim que vamos enfrentar esse desafio. O governador facilitou a minha chegada com os encaminhamentos que já fez. Vamos identificar o que podemos melhorar e atuar”, disse o novo secretário, na cerimônia que o anunciou.
Pafiadache afirmou que, por ser militar, trabalha bem em equipe, e pretende fazer uma avaliação para atacar os pontos de real necessidade na área da Saúde na capital federal.
Mudança repentina da Secretaria da Saúde
Nas últimas 24 horas, houve uma reviravolta envolvendo a pasta distrital da Saúde. Osnei Okumoto foi exonerado, e o médico Alberto Aguiar Santos Neto chegou a ser anunciado como novo secretário, mas, pouco tempo depois, desistiu.
Em seguida, o governador Ibaneis Rocha anunciou que assumiria interinamente a secretaria, já que o chefe do Executivo distrital tem a prerrogativa de acumular funções. O gestor local, entretanto, também desistiu. Questionado sobre o motivo da desistência, explicou:
“Não é que eu desisti. Eu precisava que alguém assumisse a pasta da Saúde do DF. Eu vou continuar trabalhando junto com o general e vou atuar como se fosse. Nada melhor do que você já ter a pessoa. Eu estava procurando a pessoa e já encontrei. O meu compromisso com o general é trabalhar todos os procedimentos de forma bem próxima.”
