Gripe aviária em Brasília: ministro diz não haver “motivo para alarde”
Duas aves morreram na última semana com suspeita de infecção por gripe aviária. Uma delas teve confirmação da doença nessa 3ª, após exames
atualizado
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O ministro da Agricultura e Pecuária, Carlos Fávaro, disse durante coletiva de imprensa, nesta quarta-feira (4/6), que “não há nenhum tipo de alarde” para a confirmação de gripe aviária em animal morto no Zoológico de Brasília, no Distrito Federal.
“É um caso de animal silvestre e que não tem restrição nenhuma. Não traz nenhum tipo de alarde”, destacou.
O animal de vida livre, um irerê, não fazia parte do plantel do Zoo, mas foi encontrado morto no local na semana ada, junto a um pombo. Desde então, o Zoológico de Brasília está fechado.
“É importante dizer que o risco de contaminação em mamíferos, ou seres humanos, é muito baixo, mas existe. Existe, principalmente para quem manuseia os animais”, acrescentou Fávaro.
Segundo o ministro, a recomendação para o público que visita o Zoológico, voltando à normalidade, é que não se aproxime, e não manuseie.
“Para os colaboradores do Zoo, existe todo um protocolo que está com certeza sendo seguido e previne qualquer tipo de contaminação”, salientou o ministro.
Estado de emergência
Fávaro informou ainda que, o país vai continuar em Estado de emergência, ampliando os processos de investigação com total transparência.
O ministro abordou a situação e deu as atualizações relacionadas à emergência zoossanitária da gripe aviária, na sede do Ministério da Agricultura e Pecuária, em Brasília, nesta manhã. “Esse tipo de crise se enfrenta com informação”, mencionou.
O evento contou também com a participação do secretário de Comércio e Relações Internacionais, Luis Rua.