Narração hot: conheça o Tela Preta, app brasileiro de áudios eróticos
A plataforma de oferece contos eróticos narrados por vozes sensuais e promete estimular mais a imaginação do que o pornô
atualizado
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É sabido que, em um mundo viciado na pornografia tradicional, o áudio tem sido um instrumento poderoso para variar o repertório erótico. Prova disso são os podcasts deste segmento que têm surgido no mercado.
Outra novidade nesse sentido, que surgiu durante a quarentena, é a Tela Preta. Trata-se de uma plataforma especializada em contos eróticos convertidos em áudio e narrados por vozes sensuais. A startup foi criada em abril de 2020 e conta com mais de 2500 s.
O projeto foi idealizado por Fábio Chap, que começou a escrever os contos em grupos do Facebook, em 2011, e em 2015 ou a narrá-los em outras redes sociais, como YouTube e Instagram, com uma fita isolante na câmera do celular. Daí o nome Tela Preta.
Apenas no ano ado Fábio montou uma equipe para formalizar a plataforma. Para 2021, os planos são dobrar o número de s. Até agora, Chap garante que o tem sido positivo – em sua maioria, de mulheres heterossexuais.
“Muitas s relatam terem conseguido alcançar os melhores orgasmos de suas vidas com os áudios. Outras pessoas dizem que já haviam desistido de suas vidas sexuais e voltaram a sentir desejo após as narrações. Isso é muito gratificante para nós, pois, além da parte sexual objetivamente falando, também contribuímos para uma melhor qualidade de vida para muitas pessoas”, conta.
O aplicativo funciona com s. São três planos disponíveis: o Descoberta, que é uma mensal de R$ 14,99, apenas no cartão de crédito; o Libido, que custa R$ 44,90 e é trimestral, no cartão de crédito ou boleto; e o Sem Dó, que é R$ 149,90 e é anual, funcionando no esquema “pague 10 meses e leve 12”, também no cartão de crédito ou boleto. Os três planos dão direito ao o de todos os áudios da plataforma.
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Para quem quiser experimentar antes de fazer o investimento, no site há um conto “degustação”.
Trabalhar a imaginação
Em uma sociedade acostumada aos estímulos da indústria pornográfica, especialistas consideram cada vez mais importante exercitar a imaginação e o repertório erótico com outras fontes, como a leitura e a audição.
Principalmente nos dias de hoje, em que o o à pornografia está a um clique de distância, é comum ver pessoas – em sua maioria homens – que não conseguem se excitar sem assistir pornô.
De acordo com a sexóloga Ana Carosa, ferramentas como a Tela Preta ajudam, com a narração, a mobilizar as fantasias sexuais para alimentar o desejo. “Eles permitem que o ouvinte crie as imagens que quiser, saindo do papel de mero receptor que os filmes pornôs nos colocam”, explica.