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Cessar-fogo em Gaza: mundo ficará menos feio se Kfir estiver vivo

O bebê Kfir e o seu irmão, Ariel, figuram entre os primeiros reféns que o Hamas deve soltar a partir deste domingo. Mas estarão eles vivos?

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TEL AVIV, ISRAEL - 16 DE JANEIRO: Um pôster do refém Kfir Bibas é pendurado na Praça dos Reféns após acordo de cessar-fogo em Gaza (Foto de Noam Galai/Getty Images) - Metrópoles
1 de 1 TEL AVIV, ISRAEL - 16 DE JANEIRO: Um pôster do refém Kfir Bibas é pendurado na Praça dos Reféns após acordo de cessar-fogo em Gaza (Foto de Noam Galai/Getty Images) - Metrópoles - Foto: Noam Galai/Getty Images

Entre os reféns israelenses que começarão a ser libertados pelos terroristas do Hamas a partir deste domingo, figuram os nomes de Kfir e Ariel Bibas e o da mãe deles, Shiri.

O vídeo de Shiri abraçada aos filhos igualmente ruivos, no momento em que a família foi sequestrada no kibutz Nir Oz, é uma das imagens mais pungentes do 7 de outubro de 2023. E Kfir, principalmente, virou um símbolo para os israelenses.

Kfir era um bebê de apenas 9 meses quando foi levado pelos terroristas; Ariel era um menino de 4 anos. Pouco tempo depois, o Hamas anunciou que ambos, assim como Shiri, haviam sido mortos em ataques israelenses a Khan Yunis, uma cidade da Faixa de Gaza.

As mortes nunca foram confirmadas, terroristas sanguinários também fazem terrorismo psicológico, e a verdade é que não se sabe se mãe e filhos continuam vivos — nem o pai, Yarden.

Os parentes estão cautelosos com o anúncio da libertação próxima de Kfir, Ariel e Shiri. A esperança deles foi alimentada para ser frustrada diversas vezes, como quando houve o cessar-fogo temporário, em novembro de 2023, que permitiu a volta de alguns dos 250 reféns que foram extirpados do seu cotidiano pelo Hamas e pelos seus cúmplices.

“Nós ganhamos experiência e decepção suficientes e, portanto, não há fim para essa história até que nossos amados cruzem a fronteira”, disseram os parentes, em comunicado.

A primeira etapa do acordo prevê a libertação de 33 reféns, em um prazo de seis semanas. Se o cessar-fogo continuar, haverá negociação para a libertação dos outros 65 que continuam em cativeiro — ou dos seus corpos —, sempre em troca de dezenas de prisioneiros palestinos para cada refém israelense, entre os quais assassinos conhecidos pela crueldade.

Não há de se falar em volta dos sequestrados, mas de ressurreição, como disse o professor Hagai Levine, que integra o Fórum das Famílias Sequestradas, em Tel Aviv, a um grupo de jornalistas estrangeiros. Porque é uma espécie de morte o que os reféns experimentam em Gaza, há 1 ano e 3 meses, submetidos que estão a fome, surras, torturas, solidão e estupros.

Para ressuscitar os mortos em vida, assim que devolvidos a Israel, eles arão a ser cuidados por pequenas equipes compostas por médicos, psicólogos e assistentes sociais, distribuídas em áreas hospitalares especialmente reservadas para recebê-los.

As equipes serão pequenas porque os israelenses aprenderam que é melhor para os recém-libertados ver poucos rostos e receber poucos estímulos no novo início. A ressurreição tem de ser suave, gradativa, por implicar uma série de dificuldades: de feridas físicas a diversos tipos de feridas na alma. De desorientação espacial a perda de memória. De dificuldade de fala até a mutismo completo.

O inferno do Hamas continuará a impingir dor nas vidas israelenses e a instilar ódio nas vidas palestinas. Quando foi anunciado o acordo de cessar fogo, difundiram-se imagens de jovens de Gaza que comemoravam o que seria a derrota de Israel e que gritavam pela destruição dos judeus.

É evidente que não haverá paz duradoura no Oriente Médio enquanto existir o Hamas, que causou a morte de milhares de palestinos para manter dezenas de israelenses em cativeiro, naquela que é a troca mais perversa desta guerra. Mas o mundo ficará um pouco menos feio se Kfir e Ariel forem devolvidos vivos.

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