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Por que homem que liga PCC à máfia italiana é chamado de “concierge”

Willian Barile Agati foi indiciado pela Polícia Federal por organização criminosa, tráfico de drogas e obstrução de Justiça

atualizado

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PCC indicação voto São Paulo
1 de 1 PCC indicação voto São Paulo - Foto: Reprodução

Indiciado pela Polícia Federal na operação Mafiusi, Willian Barille Agati foi apelidado de “concierge do crime” por um ex-comparsa que se transformou em delator. A palavra de origem sa se refere a um profissional que oferece assistência personalizada e atendimento de alto nível a clientes.

Segundo o delator, Marcos José de Oliveira, Agati era responsável por fornecer serviços de luxo e outros ligados à atividade criminosa, em especial para a alta cúpula do Primeiro Comando da Capital, o PCC.

“Em sua colaboração premiada, Marcos José de Oliveira se refere a William Agati como sendo um concierge do crime organizado, responsável por atender as demandas e exigências de pessoas envolvidas com o tráfico internacional de drogas, sobretudo de integrantes do PCC. Esses pedidos são dos mais diversos tipos, desde a logística para o narcotráfico e lavagem de dinheiro, até o fornecimento de aviões, veículos, imóveis, artigos de luxo e outras necessidades dos criminosos”, afirmou a PF ao pedir sua prisão.

A investigação da PF mostrou que Agati foi escolhido como “concierge” porque tinha uma imagem de empresário bem sucedido, que justificava seu padrão de vida e permitia a infiltração na alta sociedade.

“Dessa maneira, ele estabeleceu boas relações com pessoas influentes, de modo a não deixar suspeitas sobre a origem da grande quantidade de dinheiro que movimenta por meio das contas bancárias que tem à sua disposição, valores estes que, na realidade, são provenientes do tráfico internacional de drogas”, afirma PF.

Dessa forma, Agati fornecia desde aviões para o tráfico de drogas, empresas de fachada para lavagem do dinheiro proveniente do crime e, também, intermediava a exportação de cocaína por causa de seus contatos na Europa.

De acordo com PF, ele dominava uma rota marítima entre o porto de Paranaguá (PR) e o localizado na cidade espanhola de Valência. Além dessa, Agati também fornecia aeronaves e operava uma rota aérea entre o Brasil e aeroportos na Bélgica.

A atuação como concierge, de acordo com investigações da PF, fez com que Agati atuasse em conjunto com o PCC na operacionalização do “tráfico internacional de drogas em larga escala, movimentando toneladas de cocaína para o exterior por meio de uma estrutura logística consolidada, que se utiliza principalmente dos portos brasileiros e estrangeiros (modal marítimo), mas também de aeronaves privadas com capacidade de transportar grandes quantidades de droga (modal aéreo).”

Operação Mafiusi

A operação Mafiusi também mostrou que outro produto oferecido pelo “concierge” ao PCC foi o “carteira de cônsul” do Consulado da República de Moçambique.

Nesse caso, o objetivo era colocar em prática um plano para resgatar no país africano Gilberto Aparecido dos Santos, o Fuminho.

Integrante da alta cúpula do PCC, Fuminho é apontado como braço direito de Marcos Willians Herbas Camacho, o Marcola, e estava foragido em Moçambique, onde foi preso em abril de 2020.

Nesse plano, Willian Agati contou com a ajuda de Deusdete Januário Gonçalves, cônsul honorário de Moçambique, que também foi indiciado pela PF.

Defesa

Depois da publicação da reportagem, a defesa de Willian Agati enviou uma nota dizendo que Agati nunca praticou nenhum crime e que isso ficará provado durante a instrução processual. Ainda, negam que ele tenha qualquer ligação com o PCC ou com a máfia italiana.

“Agati é um empresário idôneo em diversos ramos nacionais e internacionais sem nunca ter respondido nenhum processo na justiça, e nunca teve e não tem nenhuma conexão com o PCC ou com a máfia italiana (não conhecendo nenhum membro ou pessoa ligada à facções ou máfia)”, afirma o advogado Eduardo Maurício.

O advogado também afirmou que busca que Agati possa responder ao processo em liberdade e está aguardando o julgamento do Habeas Corpus no STJ, “já que sua prisão é ilegal e abusiva”, segundo a defesa.

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