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Ligado ao PT, advogado cita desconforto em atuar em caso do golpe

Eugênio Aragão defende única mulher denunciada pela trama golpista e já foi ministro da Justiça de Dilma Rousseff

atualizado

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1 de 1 Imagem colorida mostra o advogado Eugênio Aragão - Metrópoles - Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil

O advogado Eugênio Aragão disse sentir “desconforto” ao defender a delegada Marília de Alencar no julgamento da 1ª Turma do Supremo Tribunal Federal sobre o segundo grupo denunciado pela trama golpista.

Aragão é ex-integrante do Ministério Público Federal e chegou a ser ministro da Justiça no governo de Dilma Rousseff. O defensor também atuou como advogado do Partido dos Trabalhadores (PT) em diversos processos. Entre eles, nas campanhas presidenciais de 2018 e 2022.

Na trama golpista, Aragão atua na defesa da delegada federal Marília de Alencar, acusada dentro do núcleo 2 das denúncias oferecidas pela Procuradoria-Geral da República.

“Confesso que não é sem desconforto que estou aqui na tribuna neste feito, mas o faço com a consciência tranquila, porque conheço Marília de Alencar há quase 30 anos”, disse Aragão ao iniciar sua defesa no julgamento desta terça-feira (22/4).

A delegada é acusada de dificultar o o de eleitores de Lula (PT) aos locais de votação no 2º turno das eleições de 2022 e pela suposta omissão durante os atos antidemocráticos de 8 de Janeiro.

Com Marília, também estão sendo julgadas outras 5 pessoas que fariam parte do grupo que teria gerenciado ações para um possível golpe de Estado.

Entre os denunciados nesse núcleo estão o ex-diretor da Polícia Rodoviária Federal (PRF) Silvinei Vasques; o ex-assessor do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) Filipe Garcia Martins; e o general da reserva do Exército Mário Fernandes, um dos “kids pretos” envolvidos no caso.

Julgamento núcleo 2 no STF

A delegada chegou a ser diretora de Inteligência do Ministério da Justiça durante a gestão de Anderson Torres.

De acordo com a PGR, a delegada da PF e então subordinada de Torres usou sua posição profissional, assim como outros denunciados, para “sustentar a permanência” ilegítima de Bolsonaro no poder.

“Os denunciados com posições profissionais relevantes gerenciaram as ações elaboradas pela organização. Silvinei Vasques, Marília Ferreira Alencar e Fernando de Sousa Oliveira coordenaram o emprego das forças policiais para sustentar a permanência ilegítima de Jair Messias Bolsonaro no poder”, diz um trecho da denúncia.

Segundo a denúncia da PGR, depois do 1º turno das eleições de 2022, Marília, então diretora de Inteligência do Ministério da Justiça, solicitou a elaboração de um projeto de “Business Intelligence (BI)” voltado aos resultados eleitorais.

O objetivo, segundo a procuradoria, era coletar informações sobre os locais onde Lula havia obtido uma votação expressiva e onde Bolsonaro havia sido derrotado, com foco especial nos municípios da Região Nordeste, histórico reduto eleitoral do petista.

“A ferramenta figurava como elemento crucial na execução do plano de manutenção de Jair Bolsonaro no poder, uma vez que visava a reverter o favoritismo do oponente, percebido, tanto pelos resultados do primeiro turno quanto pelas pesquisas de intenção de voto no segundo turno”, diz a procuradoria.

O julgamento na Primeira Turma do STF começou pouco antes das 10h, com a manifestação da PGR. “Senhores ministros, em conclusão, da mesma forma que na sessão de 26/3, o procurador-geral da República aguarda o recebimento da sua denúncia na sua integralidade”, afirmou o procurador-geral da República, Paulo Gonet.

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