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Grupo aliciou e enviou mais de 250 brasileiros para os EUA; veja vídeo

Polícia Federal deflagrou operação contra grupo especializado no envio ilegal de maranhenses para a travessia ilegal via México

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1 de 1 policia federal (PF) - Foto: Divulgação/ PF

A Polícia Federal cumpre, na manhã desta quarta-feira (26/3), mandados de busca e de prisão contra uma organização criminosa investigada pelo contrabando de migrantes brasileiros para os Estados Unidos.

Segundo a investigação, foram mais de 250 brasileiros, a maioria maranhenses, enviados ilegalmente para os Estados Unidos. Desse total, ao menos 80 vítimas são crianças e adolescentes.

A ação faz parte da 2ª fase da Operação Hancórnia, em parceria com a agência norte-americana Homeland Security Investigations (HSI). A nova fase da operação mira o braço do grupo no Maranhão. Segundo a PF, o grupo aliciava “moradores de diversas cidades maranhenses, organizando a travessia ilegal por meio de rotas na América Central”.

A coluna apurou que o grupo aliciava moradores das cidades de São Raimundo das Mangabeiras (MA), Balsas (MA) e região. Após pagarem o valor para a travessia acordado com o líder do grupo no Brasil, as vítimas eram enviadas para os Estados Unidos, geralmente por meio do México e de países da América Central, como Panamá e Costa Rica.

Nos últimos anos, o grupo movimentou ao menos R$ 14 milhões com o contrabando dos migrantes.

“As vítimas pagavam valores elevados para realizar a viagem, muitas vezes assumindo dívidas com juros abusivos. A investigação identificou centenas de vítimas, incluindo crianças e adolescentes, além do uso de empresas de fachada para lavagem de dinheiro”, diz a PF.


Os cinco núcleos da organização

  1. Alto escalão: responsável pela gestão do esquema e era formado pelos idealizadores, líderes e financiadores da operação. Eles coordenavam toda a estrutura do contrabando de migrantes e estabeleciam conexões estratégicas com agentes de viagens, coiotes mexicanos e doleiros.
  2. Logística: eram encarregados da emissão de agens aéreas, obtenção de vistos e inclusão de pacotes de turismo para dar aparência de legalidade às viagens das vítimas.
  3. Braço mexicano: recepcionavam as vítimas no México e providenciavam toda a logística necessária para a travessia da fronteira norte-americana.
  4. Braço norte-americano: encarregado da cobrança dos valores devidos pelas vítimas, da contabilidade e do ree dos recursos ao alto escalão.
  5. Doleiros: viabilizavam a aquisição de dólares utilizados para pagar os membros do braço mexicano.

Os mandados são cumpridos no Maranhão, em Minas Gerais, Rondônia, no Distrito Federal e Espírito Santo. Um dos líderes no Brasil foi preso na cidade de São Raimundo das Mangabeiras, no Maranhão. Nos Estados Unidos, a HSI prendeu um dos líderes na cidade de Boston.

Segundo o superintendente da PF no Maranhão, Sandro Jansen, a ação é importante porque pretende encerrar o esquema criminoso que atua em cima do sonho dos brasileiros.

Policiais federais cumprem mandado de busca na Operação Hancórnia

“Ela tem um objetivo social importante, e a gente espera que essas pessoas sejam criminalizadas com a operação”, disse Jansen.

O delegado Diego Frota, responsável pela investigação, afirma que os valores para a travessia eram cobrados de forma antecipada ou parcelada. O grupo também financiava a ida dos brasileiros mediante pagamento de juros altos, o que, segundo o delegado, tornava a dívida impagável.

“Para garantir o futuro pagamento da dívida, os coiotes cobravam algum tipo de garantia, geralmente imóveis. Eles eram reados aos coiotes por meio de contratos de gaveta. Eles faziam os contratos, que não eram registrados em cartórios, e, caso a vítima não conseguisse pagar, havia a transferência do imóvel ao coiote”, diz o delegado.

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Imagens de pessoas vítimas de contrabando obtidas pela operação Hancórnia, da PF
Policial Federal durante a operação Hancórnia, da PF
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