{ "@context": "https://schema.org", "@graph": [ { "@type": "Organization", "@id": "/#organization", "name": "Metrópoles", "sameAs": [ "https://www.facebook.com/metropolesdf", "https://twitter.com/Metropoles" ], "logo": { "@type": "ImageObject", "@id": "/#logo", "url": "https://image.staticox.com/?url=https%3A%2F%2Fs.metropoles.cloud%2Fwp-content%2Fs%2F2024%2F04%2F30140323%2Fmetropoles-2500x2500-4-scaled.jpg", "contentUrl": "https://image.staticox.com/?url=https%3A%2F%2Fs.metropoles.cloud%2Fwp-content%2Fs%2F2024%2F04%2F30140323%2Fmetropoles-2500x2500-4-scaled.jpg", "caption": "Metrópoles", "inLanguage": "pt-BR", "width": "2560", "height": "2560" } }, { "@type": "WebSite", "@id": "/#website", "url": "", "name": "Metrópoles", "publisher": { "@id": "/#organization" }, "inLanguage": "pt-BR" }, { "@type": "ImageObject", "@id": "https://image.staticox.com/?url=https%3A%2F%2Fs.metroimg.com%2Fwp-content%2Fs%2F2025%2F04%2F27114731%2FPolicia-Federal-deflagra-a-operacao-Sem-Desconto-fraude-INSS-Metropoles-1-e1745899319930.jpg", "url": "https://image.staticox.com/?url=https%3A%2F%2Fs.metroimg.com%2Fwp-content%2Fs%2F2025%2F04%2F27114731%2FPolicia-Federal-deflagra-a-operacao-Sem-Desconto-fraude-INSS-Metropoles-1-e1745899319930.jpg", "width": "1200", "height": "800", "inLanguage": "pt-BR" }, { "@type": "WebPage", "@id": "/colunas/fabio-serapiao/entidade-liga-caso-do-juiz-de-decisao-em-16-minutos-a-farra-do-inss#webpage", "url": "/colunas/fabio-serapiao/entidade-liga-caso-do-juiz-de-decisao-em-16-minutos-a-farra-do-inss", "datePublished": "2025-06-06T03:07:02-03:00", "dateModified": "2025-06-06T09:30:40-03:00", "isPartOf": { "@id": "/#website" }, "primaryImageOfPage": { "@id": "https://image.staticox.com/?url=https%3A%2F%2Fs.metroimg.com%2Fwp-content%2Fs%2F2025%2F04%2F27114731%2FPolicia-Federal-deflagra-a-operacao-Sem-Desconto-fraude-INSS-Metropoles-1-e1745899319930.jpg" }, "inLanguage": "pt-BR" }, { "@type": "Person", "@id": "/author/fabio-serapiao", "name": "Fabio Serapiao", "url": "/author/fabio-serapiao", "worksFor": { "@id": "/#organization" } }, { "@type": "OpinionNewsArticle", "datePublished": "2025-06-06T09:30:40-03:00", "dateModified": "2025-06-06T09:30:40-03:00", "author": { "@id": "/author/fabio-serapiao", "name": "Fabio Serapiao" }, "publisher": { "@id": "/#organization" }, "@id": "/colunas/fabio-serapiao/entidade-liga-caso-do-juiz-de-decisao-em-16-minutos-a-farra-do-inss#richSnippet", "isPartOf": { "@id": "/colunas/fabio-serapiao/entidade-liga-caso-do-juiz-de-decisao-em-16-minutos-a-farra-do-inss#webpage" }, "image": { "@id": "https://image.staticox.com/?url=https%3A%2F%2Fs.metroimg.com%2Fwp-content%2Fs%2F2025%2F04%2F27114731%2FPolicia-Federal-deflagra-a-operacao-Sem-Desconto-fraude-INSS-Metropoles-1-e1745899319930.jpg" }, "inLanguage": "pt-BR", "mainEntityOfPage": { "@id": "/colunas/fabio-serapiao/entidade-liga-caso-do-juiz-de-decisao-em-16-minutos-a-farra-do-inss#webpage" }, "articleBody": "Uma entidade sediada no Ceará liga a investigação sobre descontos indevidos de aposentados cujo alvo principal é um juiz da Paraíba à apuração sobre a farra do INSS, revelada pelo Metrópoles. A Associação dos Aposentados e Pensionistas do Brasil (AAPB) aparece nas investigações conduzidas pela Polícia Federal no âmbito da operação Sem Desconto, que mira a farra do INSS, e foi alvo da Retoma, investigação do Ministério Público da Paraíba (MPPB). Como mostrou a coluna, a operação Retomada investiga a atuação do juiz Glauco Marques, que deu decisões favoráveis a entidades que faziam descontos irregulares de aposentados. Uma das decisões dada pelo juiz foi relâmpago, em 16 minutos, e beneficiou uma das entidades sob suspeita. Na Retomada, a AAPB é listada pelo Ministério Público como uma das entidades que “têm atuado de forma reiterada para captar idosos com o objetivo de contrair empréstimos consignados, disfarçados de contribuições associativas”. De acordo com os investigadores, a AAPB e outras entidades se valiam de práticas enganosas e manipulação judicial, como no caso do juiz Glauco Marques, “têm promovido homologações fraudulentas que autorizam descontos em folhas de pagamento, com a justificativa de contribuição associativa, utilizando como instrumento supostos acordos obtidos de maneira coercitiva”. Ainda segundo o MPPB, a AAPB “efetua descontos referentes a contribuições associativas diretamente dos benefícios previdenciários dos idosos, os quais afirmam não ter se associado à entidade ou assinado qualquer documento autorizando o desconto. Não sabem, sequer, onde fica a sede da associação”. “Dessa maneira, os aposentados, no momento de receberem os seus proventos, são surpreendidos com uma rubrica nos seus holerites, intitulada contribuição AAPB”, diz o MPPB ao pedir a suspensão da entidade. O juiz Glauco Coutinho Marques, que deu decisão relâmpago em 16 minutos Já na operação Sem Desconto, documentos da Controladoria-Geral da União (CGU) anexados à apuração mostram o crescimento no valor dos descontos efetuados pela entidade na folha de pagamento dos aposentados. Entre 2021 e 2024, a entidade realizou R$ 44 milhões em descontos de aposentados. Se comparado os valores arrecadados ano a ano, de 2021 para 2022, o valor de desconto cresceu 1.259%, de acordo com a CGU, saindo de pouco mais de R$ 1,1 milhão para R$ 15,7 milhões. Após o crescimento, a CGU realizou uma auditoria na entidade e apontou a “ausência de capacidade operacional” e existência de “dirigentes com indícios de serem de fachada”. A citação sobre “dirigente de fachada” se deu pelo fato de haver uma relação entre a AAPB e a AAPEN, outra entidade investigada. O motivo da relação, diz a CGU, é o fato das duas entidades terem registrado ao longo dos anos a advogada Cecília Rodrigues Mota como presidente. Como mostrou a coluna, a advogada é apontada como um dos operadores financeiros do esquema investigado pela Polícia Federal (PF). Um relatório produzido no âmbito da Operação Sem Desconto mostra a existência de “relações financeiras entre as entidades associativas e pessoas físicas e jurídicas ligadas” à advogada. A PF afirma que “pessoas físicas e jurídicas relacionadas a Cecilia Rodrigues Mota receberam R$ 14.081.937,35 das entidades associativas e das empresas intermediárias relacionadas às entidades associativas”. Cecília é responsável pelo “Cecília Rodrigues Mota – Sociedade Individual de Advocacia”. Segundo a PF, além das transações que desaguaram nos servidores do INSS, “a pessoa jurídica movimentou recursos incompatíveis com seu faturamento mensal de microempresa”. A corporação também narra que a Rodrigues & Lima Advogados enviou R$ 630 mil à Xavier Fonseca consultoria, por meio de 4 TEDs, entre novembro de 2023 e abril de 2024. A empresa é da irmã de Virgílio Antônio Filho, então procurador-geral do INSS, que foi afastado do cargo pela Operação Sem Desconto. Outra sociedade da advogada também teria enviado R$ 520 mil para Eric Fidelis, filho de André Fidelis, ex-diretor de Benefícios e Relacionamento com o Cidadão do INSS, setor responsável pela celebração dos ACTs com as entidades associativas – precisamente o que está sob investigação das autoridades. Já leu todas as notas e reportagens da coluna hoje? e a coluna do Metrópoles.", "keywords": "Polícia Federal (PF), CGU, INSS, Controladoria-Geral da União (CGU), Farra no inss", "headline": "Entidade liga caso do juiz de decisão em 16 minutos à farra do INSS", "locationCreated": { "@type": "Place", "name": "Brasília, Distrito Federal, Brasil", "geo": { "@type": "GeoCoordinates", "latitude": "-15.7865938", "longitude": "-47.8870338" } } } ] }Entidade liga caso do juiz de decisão em 16 minutos à farra do INSS | Metrópolesbody { font-family: 'Merriweather', serif; } @font-face { font-family: 'Merriweather-Regular'; src: local('Merriweather-Regular'), url('https://files.metroimg.com/fonts/v2/merriweather/merriweather-regular.woff2') format('woff2'), url('https://files.metroimg.com/fonts/v2/merriweather/merriweather-regular.woff') format('woff'); font-display: swap; } @font-face { font-family: 'Merriweather-Bold'; src: local('Merriweather-Bold'), url('https://files.metroimg.com/fonts/v2/merriweather/merriweather-bold.woff2') format('woff2'), url('https://files.metroimg.com/fonts/v2/merriweather/merriweather-bold.woff') format('woff'); font-display: swap; } @font-face { font-family: 'Merriweather-Heavy'; src: local('Merriweather-Heavy'), url('https://files.metroimg.com/fonts/v2/merriweather/merriweather-heavy.woff2') format('woff2'), url('https://files.metroimg.com/fonts/v2/merriweather/merriweather-heavy.woff') format('woff'); font-display: swap; } @font-face { font-family: 'Merriweather-Italic'; src: local('Merriweather-Italic'), url('https://files.metroimg.com/fonts/v2/merriweather/merriweather-italic.woff2') format('woff2'), url('https://files.metroimg.com/fonts/v2/merriweather/merriweather-italic.woff') format('woff'); font-display: swap; }
metropoles.com

Entidade liga caso do juiz de decisão em 16 minutos à farra do INSS

Associação dos Aposentados e Pensionistas do Brasil (AAPB) aparece nas duas investigações que miram descontos irregulares do INSS

atualizado

metropoles.com

Compartilhar notícia

Google News - Metrópoles
BRENO ESAKI/METRÓPOLES
Polícia Federal deflagra a operação Sem Desconto fraude INSS – Metrópoles 1
1 de 1 Polícia Federal deflagra a operação Sem Desconto fraude INSS – Metrópoles 1 - Foto: BRENO ESAKI/METRÓPOLES

Uma entidade sediada no Ceará liga a investigação sobre descontos indevidos de aposentados cujo alvo principal é um juiz da Paraíba à apuração sobre a farra do INSS, revelada pelo Metrópoles.

A Associação dos Aposentados e Pensionistas do Brasil (AAPB) aparece nas investigações conduzidas pela Polícia Federal no âmbito da operação Sem Desconto, que mira a farra do INSS, e foi alvo da Retoma, investigação do Ministério Público da Paraíba (MPPB).

Como mostrou a coluna, a operação Retomada investiga a atuação do juiz Glauco Marques, que deu decisões favoráveis a entidades que faziam descontos irregulares de aposentados. Uma das decisões dada pelo juiz foi relâmpago, em 16 minutos, e beneficiou uma das entidades sob suspeita.

Na Retomada, a AAPB é listada pelo Ministério Público como uma das entidades que “têm atuado de forma reiterada para captar idosos com o objetivo de contrair empréstimos consignados, disfarçados de contribuições associativas”.

De acordo com os investigadores, a AAPB e outras entidades se valiam de práticas enganosas e manipulação judicial, como no caso do juiz Glauco Marques, “têm promovido homologações fraudulentas que autorizam descontos em folhas de pagamento, com a justificativa de contribuição associativa, utilizando como instrumento supostos acordos obtidos de maneira coercitiva”.

Ainda segundo o MPPB, a AAPB “efetua descontos referentes a contribuições associativas diretamente dos benefícios previdenciários dos idosos, os quais afirmam não ter se associado à entidade ou assinado qualquer documento autorizando o desconto. Não sabem, sequer, onde fica a sede da associação”.

“Dessa maneira, os aposentados, no momento de receberem os seus proventos, são surpreendidos com uma rubrica nos seus holerites, intitulada contribuição AAPB”, diz o MPPB ao pedir a suspensão da entidade.

O juiz Glauco Coutinho Marques, que deu decisão relâmpago em 16 minutos
O juiz Glauco Coutinho Marques, que deu decisão relâmpago em 16 minutos

Já na operação Sem Desconto, documentos da Controladoria-Geral da União (CGU) anexados à apuração mostram o crescimento no valor dos descontos efetuados pela entidade na folha de pagamento dos aposentados.

Entre 2021 e 2024, a entidade realizou R$ 44 milhões em descontos de aposentados. Se comparado os valores arrecadados ano a ano, de 2021 para 2022, o valor de desconto cresceu 1.259%, de acordo com a CGU, saindo de pouco mais de R$ 1,1 milhão para R$ 15,7 milhões.

Após o crescimento, a CGU realizou uma auditoria na entidade e apontou a “ausência de capacidade operacional” e existência de “dirigentes com indícios de serem de fachada”.

A citação sobre “dirigente de fachada” se deu pelo fato de haver uma relação entre a AAPB e a AAPEN, outra entidade investigada.

O motivo da relação, diz a CGU, é o fato das duas entidades terem registrado ao longo dos anos a advogada Cecília Rodrigues Mota como presidente.

Como mostrou a coluna, a advogada é apontada como um dos operadores financeiros do esquema investigado pela Polícia Federal (PF).

Um relatório produzido no âmbito da Operação Sem Desconto mostra a existência de “relações financeiras entre as entidades associativas e pessoas físicas e jurídicas ligadas” à advogada.

A PF afirma que “pessoas físicas e jurídicas relacionadas a Cecilia Rodrigues Mota receberam R$ 14.081.937,35 das entidades associativas e das empresas intermediárias relacionadas às entidades associativas”.

Cecília é responsável pelo “Cecília Rodrigues Mota – Sociedade Individual de Advocacia”. Segundo a PF, além das transações que desaguaram nos servidores do INSS, “a pessoa jurídica movimentou recursos incompatíveis com seu faturamento mensal de microempresa”.

A corporação também narra que a Rodrigues & Lima Advogados enviou R$ 630 mil à Xavier Fonseca consultoria, por meio de 4 TEDs, entre novembro de 2023 e abril de 2024.

A empresa é da irmã de Virgílio Antônio Filho, então procurador-geral do INSS, que foi afastado do cargo pela Operação Sem Desconto.

Outra sociedade da advogada também teria enviado R$ 520 mil para Eric Fidelis, filho de André Fidelis, ex-diretor de Benefícios e Relacionamento com o Cidadão do INSS, setor responsável pela celebração dos ACTs com as entidades associativas – precisamente o que está sob investigação das autoridades.

Quais assuntos você deseja receber?

Ícone de sino para notificações

Parece que seu browser não está permitindo notificações. Siga os os a baixo para habilitá-las:

1.

Ícone de ajustes do navegador

Mais opções no Google Chrome

2.

Ícone de configurações

Configurações

3.

Configurações do site

4.

Ícone de sino para notificações

Notificações

5.

Ícone de alternância ligado para notificações

Os sites podem pedir para enviar notificações

metropoles.comNotícias Gerais

Você quer ficar por dentro das notícias mais importantes e receber notificações em tempo real?