Aluna de Harvard, futura rainha pode ser mandada de volta para Bélgica
A princesa Elisabeth corre o risco de ser mandada de volta para o país de origem devido à repressão de Trump contra estudantes estrangeiros
atualizado
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Estudante do curso de políticas públicas da Universidade de Harvard, nos Estados Unidos, a princesa Elisabeth, futura rainha da Bélgica, corre o risco de ser mandada de volta para o país de origem devido à repressão de Donald Trump contra estudantes estrangeiros na instituição de ensino.
A duquesa de Brabante, de 23 anos, acaba de concluir seu primeiro ano de estudos na renomada universidade. Ela é uma dos milhares de alunos de outros países ingressados em Harvard que aguardam pelos resultados do embate.
Entenda:
- Recentemente, o presidente dos EUA, Donald Trump, congelou cerca de US$ 3,2 bilhões em bolsas e contratos com Harvard, conceituada universidade privada situada na cidade de Cambridge, no estado de Massachusetts;
- Ele também tentou impedir que a instituição matriculasse estudantes internacionais;
- Atualmente, 27,2% dos alunos da universidade são de 140 países diferentes, principalmente da China, Canadá, Índia, Coreia do Sul e Reino Unido. Desses, 160 são brasileiros;
- O chefe de Estado acusa a instituição de ser “lenta em responder aos pedidos de informações do governo sobre listas de estudantes estrangeiros”;
- Segundo Trump, o “melhor que Harvard tem a seu favor é que eles pesquisaram e encontraram o melhor Juiz (para eles) — Mas não se preocupem, o Governo, no final, vencerá”;
- O presidente dos EUA argumenta que a universidade deveria impor limite de 15% de alunos estrangeiros;
- No entanto, na quinta-feira (29/5), um juiz de Massachusetts ordenou que o governo federal não fizesse nenhuma alteração no prestigiado programa de vistos de estudante da universidade por enquanto, conforme noticiou uma reportagem do NY Post.

O Palácio Real belga se pronunciou sobre o caso da duquesa de Brabante:
“A princesa Elisabeth acaba de completar o seu primeiro ano (em Harvard). O impacto da decisão (do governo Trump) só ficará mais claro nos próximos dias/semanas. Estamos estudando a situação.”
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