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África do Sul está emergindo do oceano por falta de água. Entenda

Anteriormente, acredita-se que elevação do solo da África do Sul era causada pelo ao fluxo do manto terrestre e não pelo clima seco e quente

atualizado

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John Wilkinson Photography via Getty Images
Imagem colorida de solo seco da África - Metrópoles
1 de 1 Imagem colorida de solo seco da África - Metrópoles - Foto: John Wilkinson Photography via Getty Images

A intensificação das mudanças climáticas tem trazido mudanças impressionantes na África do Sul. Além do clima mais quente e seco, um novo estudo realizado por pesquisadores da Universidade de Bonn, na Alemanha, revelou uma elevação de até dois milímetros por ano no solo sul-africano. A pesquisa foi publicada no periódico Journal of Geophysical Research: Solid Earth em abril.

Os cientistas já sabiam que o terreno do país estava subindo, porém, anteriormente, o fenômeno era atribuído ao fluxo do manto terrestre, especialmente a uma protuberância geológica sob o país chamada de hotspot de Quathlamba. Agora, a nova observação indica que a elevação pode estar relacionada a secas intensas e à perda de água subterrânea e superficial causadas pelas mudanças climáticas.

A equipe de pesquisadores se baseou em dados de uma rede de estações do Sistema Global de Navegação por Satélite (GNSS, em inglês) no país africano. Geralmente, ela é utilizada para pesquisas atmosféricas e ainda fornece informações precisas sobre a altitude de diversos lugares da África do Sul.

“Esses dados mostraram um aumento médio de seis milímetros entre 2012 e 2020”, afirma um dos autores e geodesista Makan Karegar, da Universidade de Bonn, em comunicado.

Imagem colorida de homem se refrescando com água em meio a seca na África do Sul - Metrópoles
Clima quente e seco pode estar elevando solo sul-africano

Para entender melhor o processo, os cientistas analisaram dados de altura do GNSS aliados a padrões de precipitação e outras variáveis hidrológicas. Eles descobriram que regiões onde ocorreram fortes secas nos últimos anos sofreram uma elevação de terras mais acentuada.

Um grande exemplo disso ocorreu na Cidade do Cabo durante o período de seca de 2015 a 2019, quando o local chegou ao “dia zero” – um dia inteiro sem abastecimento de água.

Dados da missão Grace, da Nasa, e do Centro Aeroespacial Alemão, que mede a gravidade terrestre e a variação da massa de água, também mostraram que áreas com menor massa hídrica sofreram maior elevação.

Por fim, os cientistas combinaram os dados com modelos hidrológicos de alta resolução, reforçando a correlação entre perda de água e a elevação da crosta terrestre.

A descoberta da elevação do solo sul-africano pode ser o ponto de partida para criar novas formas de monitoramentos de recursos hídricos em outros locais, principalmente em regiões com exploração intensa, como na agricultura.

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