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Página inicialCiência

Adolescente cria app que identifica doenças do coração em segundos

Jovem de apenas 14 anos desenvolveu inteligência artificial que escuta e identifica anormalidades nos batimentos do coração

Juliana Contaifer

03/06/2025 15:51, atualizado 03/06/2025 15:51

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Stem IT/Divulgação

Imagem mostra o adolescente Siddarth Nandyala, que é indiano, de terno azul sentado na frente de um computador - Metrópoles

1 de 1 Imagem mostra o adolescente Siddarth Nandyala, que é indiano, de terno azul sentado na frente de um computador - Metrópoles - Foto: Stem IT/Divulgação

Com apenas 14 anos, o adolescente Siddarth Nandyala criou um aplicativo de celular que consegue identificar doenças cardíacas em apenas 7 segundos usando uma inteligência artificial. A tecnologia foi testada em 18,5 mil pacientes nos Estados Unidos e na Índia e apresentou precisão de mais de 96%.

O aluno da Universidade do Texas, nos EUA, também é CEO da própria empresa e desenvolveu o aplicativo Circadian AI em apenas oito meses.

“O foco e objetivo principal é essencialmente criar uma ferramenta capaz de ajudar um grande número de pessoas por meio de procedimentos de triagem não invasivos”, afirma o jovem, em entrevista à revista Smithsonian Magazine.

A tecnologia escuta gravações de sons do coração com cancelamento de ruídos para identificar anomalias que podem estar relacionadas a doenças cardiovasculares como arritmias, sinais precoces de insuficiência cardíaca, problemas nas válvulas do coração e indicadores de doença arterial coronariana. Para usar o aplicativo, basta colocar o celular próximo ao coração — os dados são enviados para uma IA, que analisa os dados.

Imagem colorida de coração com estetoscópio — Dispositivos individuais são tendência para monitorar saúde do coração

Segundo Siddarth, o objetivo do aplicativo não é substituir exames, e sim identificar pacientes em risco que devem ser analisados com mais cuidado. Ele esteve em hospitais nos Estados Unidos e na Índia para testar a tecnologia in loco e conversar com médicos e pacientes.

O próximo o do projeto é ensinar a IA a escutar sons do pulmão para detectar sinais de pneumonia e embolia pulmonar. Siddarth também está desenvolvendo uma prótese de braço de baixo custo que seria controlada com o pensamento.

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