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Há quem tenha cometido crimes para tê-lo por perto: uma espanhola roubou 40 unidades do sugador de clítoris Satisfyer para dar às amigas no último Natal, e a notícia correu o mundo. Desde então, muito se falou a respeito do brinquedo sexual, que promete – e entrega – orgasmos em dois minutos. O estimulador tem um bocal macio de silicone branco com 1,5 cm de diâmetro que abraça o clitóris. A mágica fica por conta da tecnologia de sucção provocada por uma pequena câmara sugadora, que permite estimulação do clitóris sem contato, via ondas de pressão, com 11 intensidades. O sugador é confeccionado em material cirúrgico antialérgico, garantindo 100% de segurança e satisfação. Depois de encontrar a posição ideal, não é necessário realizar movimentos de estimulação, pois o Satisfyer Pro 2 faz todo o trabalho. O aparelho, que também tem função independente de vibração, usa uma tecnologia 100% inovadora. Trata-se de um sistema de ar pulsante, que garante orgasmos nunca antes experimentados.  Leia também Pouca vergonha Suga tudo! 11 opções de sugadores clitorianos para orgasmos potentes Pouca vergonha Parceria não deixa usar sex toys? Saiba como isso afeta o sexo a dois Pouca vergonha Atriz Gwyneth Paltrow lança 1º vibrador: “É um sex toy intelectual” Pouca vergonha 9 sex toys festivos para apimentar a folia na cama Pouco se sabe, porém, sobre a misteriosa empresa alemã fabricante do brinquedo e quem está por trás da invenção desse modelo, que se tornou o item de sex shop mais vendido no planeta, com preço médio de 50 dólares (cerca de R$ 275, pela cotação dessa sexta-feira, 19 de março). Em entrevista ao Metrópoles, a diretora de marketing da Satisfyer nas Américas, Stephanie Trachtenberg, divulgou um dado inédito: a companhia já vendeu pelo menos 10 milhões de unidades do produto, em 100 países, com um “boom” em 2020.  “Era um crescimento esperado para os próximos anos, mas sem dúvidas a pandemia acelerou esse processo”, afirma. Ela não revela, porém, os dados de comercialização em cada país. Stephanie Trachtenberg, diretora de marketing (Américas) da Satisfyer No Brasil, a distribuidora oficial do Satisfyer é a Intt Cosméticos. Por meio da assessoria de imprensa, a Intt revelou que foram vendidos 50 mil vibradores como esse, só no ano ado, no país. “Tivemos um aumento de 35% nas vendas. A procura pelo Satisfyer foi esmagadora, pois as mulheres conseguem atingir um nível de orgasmo nunca visto antes”, traz a nota. Esse número não inclui as revendas não autorizadas, que são muito comuns no Brasil.  “Quem compra de pessoas não autorizadas não tem a garantia de 15 anos que a Satisfyer oferece, nem a certeza de que aquele é um produto original e seguro. Entrar no mercado brasileiro é desafiador por conta dessas irregularidades”, diz Trachtenberg Segundo o jornal El País, em 2020 o recorde absoluto de vendas ficou com a Espanha, onde sugador de clítoris foi um dos três aparelhos tecnológicos mais vendidos na Amazon durante a última temporada natalina: o da marca sueca Lelo, concorrente da Satisfyer, diz ter registrado um aumento de 440% nas suas vendas nos últimos meses. Segredos Trachtenberg explicou o processo de produção do vibrador. 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Ele é operado por meio de um app e permite, por exemplo, captar o som de uma música e vibrar naquela frequência.  “Imagine ir a um concerto e sentir aquela música de uma forma completamente nova?”, observa a especialista em sexualidade. Também há no novo catálogo vibradores que podem ser vestidos no dedo, produtos com potência intensa e estimulação elétrica. Made in Brazil Para além dos vibradores comuns, na Intt, parceira da Satisfyer, entre os cosméticos, o produto mais vendido é o Vibration, um vibrador líquido feito com jambu. As vendas aumentaram 30%, entre 2019 e 2020, e foram aproximadamente 70 mil unidades comercializadas no ano ado. 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Venda de sugador clitoriano “sensação” sobe 35% na pandemia, no Brasil

Fabricante do Satisfyer revela segredos por trás do item de sex shop mais vendido no planeta, com 10 milhões de unidades comercializadas

atualizado

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Foto: Laia Divols Escude / EyeEm/Getty Images
Sugadores clitorianos
1 de 1 Sugadores clitorianos - Foto: Foto: Laia Divols Escude / EyeEm/Getty Images

O parceiro dos sonhos tem 16,5 cm de comprimento por 4,7cm de diâmetro. Há quem tenha cometido crimes para tê-lo por perto: uma espanhola roubou 40 unidades do sugador de clítoris Satisfyer para dar às amigas no último Natal, e a notícia correu o mundo. Desde então, muito se falou a respeito do brinquedo sexual, que promete – e entrega – orgasmos em dois minutos.

O estimulador tem um bocal macio de silicone branco com 1,5 cm de diâmetro que abraça o clitóris. A mágica fica por conta da tecnologia de sucção provocada por uma pequena câmara sugadora, que permite estimulação do clitóris sem contato, via ondas de pressão, com 11 intensidades. O sugador é confeccionado em material cirúrgico antialérgico, garantindo 100% de segurança e satisfação.

Depois de encontrar a posição ideal, não é necessário realizar movimentos de estimulação, pois o Satisfyer Pro 2 faz todo o trabalho. O aparelho, que também tem função independente de vibração, usa uma tecnologia 100% inovadora. Trata-se de um sistema de ar pulsante, que garante orgasmos nunca antes experimentados. 

Pouco se sabe, porém, sobre a misteriosa empresa alemã fabricante do brinquedo e quem está por trás da invenção desse modelo, que se tornou o item de sex shop mais vendido no planeta, com preço médio de 50 dólares (cerca de R$ 275, pela cotação dessa sexta-feira, 19 de março).

Em entrevista ao Metrópoles, a diretora de marketing da Satisfyer nas Américas, Stephanie Trachtenberg, divulgou um dado inédito: a companhia já vendeu pelo menos 10 milhões de unidades do produto, em 100 países, com um “boom” em 2020. 

“Era um crescimento esperado para os próximos anos, mas sem dúvidas a pandemia acelerou esse processo”, afirma. Ela não revela, porém, os dados de comercialização em cada país.

Stephanie Trachtenberg, diretora de marketing (Américas) da Satisfyer

No Brasil, a distribuidora oficial do Satisfyer é a Intt Cosméticos. Por meio da assessoria de imprensa, a Intt revelou que foram vendidos 50 mil vibradores como esse, só no ano ado, no país. “Tivemos um aumento de 35% nas vendas. A procura pelo Satisfyer foi esmagadora, pois as mulheres conseguem atingir um nível de orgasmo nunca visto antes”, traz a nota. Esse número não inclui as revendas não autorizadas, que são muito comuns no Brasil. 

“Quem compra de pessoas não autorizadas não tem a garantia de 15 anos que a Satisfyer oferece, nem a certeza de que aquele é um produto original e seguro. Entrar no mercado brasileiro é desafiador por conta dessas irregularidades”, diz Trachtenberg

Segundo o jornal El País, em 2020 o recorde absoluto de vendas ficou com a Espanha, onde sugador de clítoris foi um dos três aparelhos tecnológicos mais vendidos na Amazon durante a última temporada natalina: o da marca sueca Lelo, concorrente da Satisfyer, diz ter registrado um aumento de 440% nas suas vendas nos últimos meses.

Segredos

Trachtenberg explicou o processo de produção do vibrador. Ela revela que há 40 designers, entre homens e mulheres, envolvidos no processo de criação dos produtos Satisfyer – o sugador é o item mais famoso em um catálogo com 200 produtos, em média. 

“Nós não temos medo de ousar, criamos várias versões dos produtos com diferentes cores, materiais, formatos, para atender todo tipo de corpo e necessidade. Nosso segredo é o design centrado no ser humano”, relata.

O primeiro o da criação é o desenho manual do vibrador. É preciso pensar no formato, em detalhes da superfície, em como vão segurá-lo, se será confortável, no peso do dispositivo. Em seguida, o designer digitaliza o modelo. Uma vez que o protótipo é aprovado, fabrica-se o protótipo físico experimental. Em seguida, um grupo de clientes do público alvo vai experimentar e dar sobre a experiência.

“Lançamos dúzias de produtos por ano, mas a tecnologia de pulsão a ar é a fundação do nosso sucesso. Também investimos em vibração para oferecer diferentes sistemas de entrega para os diferentes tipos de corpos e necessidades”, explica a representante.

Queremos oferecer opções de alta qualidade pelo menor preço possível para que todas as pessoas possam destravar seu potencial sexual

Stephanie Trachtenberg

Stephanie deixou um alto cargo em uma empresa que fabrica brinquedos infantis para se dedicar ao mercado adulto. “Sempre fui envolvida com marcas com uma missão, e eu realmente acredito que estamos em uma missão. Quando uma mulher explora a própria sexualidade, ganha um nível de confiança que ela leva do quarto para a sala de reunião. Aquilo se torna parte da sua identidade”, afirma.

Saúde

A criação do Satisfyer, em 2017, elevou a conversa sobre masturbação feminina a outro nível. O o à informação e a desconstrução de tabus levaram mulheres a compartilharem depoimentos sobre os milagres operados por aquele aparelhinho. 

Os debates avançaram no sentido de discutir os benefícios mentais e físicos da masturbação. A diretora de educação da Satisfyer, Megwyn White, sexóloga certificada e estudiosa do tema há 20 anos, se diz “apaixonada” pela forma como o sugador funciona.

“Normalmente nós pensamos em tecnologia como um item mecânico, e esse é apenas um componente, mas existe a tecnologia do corpo humano. Esse produto funciona com a tecnologia do potencial sexual do corpo”, explica. 

Ela recorre à anatomia sexual feminina para explicar suas observações. “A parte visível do clitóris é a ponta do iceberg, 90% dele está escondido. São 8 mil pontos nervosos, e, mesmo com todo esse potencial, muitas mulheres não conseguem achar o clitóris num diagrama. Vivem uma busca no escuro”, descreve.

O Satisfyer se diferencia de um vibrador comum porque estimula o clitóris de forma indireta, sem toque ou pressão. “Ele alcança as 8 mil terminações concentradas naquela área. Pense no poder neurológico que isso tem. O ar suga gentilmente o órgão para fora da concha, permitindo que o tecido seja irrigado por sangue. A receptividade que vem disso gera uma sensação completamente nova, que não pode ser replicada”. Ela destaca que todo orgasmo, mesmo o que ocorre com penetração, é clitoriano (pois o órgão se estende para dentro da vagina).

A ideia é ter intimidade com o poder do seu clitóris, com o poder da respiração e construir essa relação com algo que você nunca sentiu antes

Megwyn White
A diretora de educação da Satisfyer, Megwyn White, sexóloga certificada e estudiosa do tema há 20 anos

Entre os próximos lançamentos da marca, está um vibrador de vestir, que pode ser conectado à calcinha por meio de um ímã. Ele é operado por meio de um app e permite, por exemplo, captar o som de uma música e vibrar naquela frequência. 

“Imagine ir a um concerto e sentir aquela música de uma forma completamente nova?”, observa a especialista em sexualidade. Também há no novo catálogo vibradores que podem ser vestidos no dedo, produtos com potência intensa e estimulação elétrica.

Made in Brazil

Para além dos vibradores comuns, na Intt, parceira da Satisfyer, entre os cosméticos, o produto mais vendido é o Vibration, um vibrador líquido feito com jambu. As vendas aumentaram 30%, entre 2019 e 2020, e foram aproximadamente 70 mil unidades comercializadas no ano ado.

O Vibration Power tem ativos três mais potentes e duradouros e promete levar ao “ápice da excitação como nunca vista antes”. “Ele tem funções de vibrar, pulsar e esquentar intensamente por aproximadamente 30 minutos, é beijável e com diversos sabores, como chiclete, doce de leite, gin tônica, ice e vodka com energético.”

“Por ser extremamente forte, aconselhamos sempre começar com poucas borrifadas. O principal componente do Vibration é o jambu, mais conhecido como agrião do Pará. O jambu é uma planta muito comum da região Norte do Brasil, que aumenta a salivação e causa uma sensação de vibração quando aplicado na parte íntima ou na boca, graças a uma substância chamada espilantol”, explica a assessoria.

“Faça amor com a pessoa que você mais ama”

A educadora e terapeuta sexual Carla Geane Silva, palestrante oficial da marca Intt, acredita que o uso de artigos sexuais como vibradores tem sido uma válvula de escape para quem procura bem-estar em meio à pandemia. As mulheres, principalmente, estão mais abertas a conversar, porque querem chegar ao ápice do prazer.

Carla divulga seu conhecimento nas redes sociais, onde tem mais de 123 mil seguidores. Na quarentena, a busca por informação sobre o tema aumentou muito, relata. “As pessoas têm mais tempo livre e perceberam que não dá para ter contato físico com os outros, ir para o bar, viajar. Elas estão em busca de prazeres.”

A profissional ressalta os benefícios que o prazer, seja ele sexual ou não, com parceria ou sozinho, pode trazer. “Há o relaxamento, a melhora da autoestima, isso aumenta os hormônios neurotransmissores. Melhora a produção de serotonina, endorfina e ocitocina, que é um hormônio do amor, um analgésico natural”, explica.

Ter uma boa saúde sexual pode impactar na qualidade de sono, diminuir hormônios do estresse e aumentar a atividade cerebral. “Uma mulher que tem orgasmo tem atividade mental e imunidade muito melhores. Faça amor com a pessoa que você mais ama, você mesma“, aconselha.

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