Governo rastreia ovos de granja com foco de gripe aviária em 3 estados
Os ovos estão localizados em Minas Gerais, Paraná e no próprio Rio Grande do Sul. Elas estão ando por medidas sanitárias
atualizado
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O Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) informou neste sábado (17/5) que os ovos para incubação fornecidos pela granja com foco de gripe aviária em Montenegro já foram rastreados.
As unidades estão localizadas em Minas Gerais, Paraná e no próprio Rio Grande do Sul. Os ovos para incubação da granja de Montenegro, que apresentavam foco de influenza aviária de alta patogenicidade, estão ando por medidas sanitárias, segundo o Mapa.
O que está acontecendo?
- Foi identificado um caso de gripe aviária em uma granja comercial no Rio Grande do Sul, de acordo com o Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa).
- O registro ocorreu nessa quinta-feira (15/5) no município de Montenegro, na Região Metropolitana de Porto Alegre, e foi informado na manhã desta sexta (16/5).
- Uruguai, Chile, México, Argentina, China e União Europeia suspenderam as importações de frango do Brasil em reação ao primeiro registro de gripe aviária.
De acordo com o ministério, já foram orientadas as adoções das medidas de saneamento “definidas no plano de contingência para influenza aviária e doença de Newcastle, que prevê a destruição desses ovos de maneira a mitigar qualquer risco”.
O ministério alertou que não há comprovação de que os ovos estejam contaminados com o vírus da gripe aviária e que todas as medidas necessárias para a proteção da avicultura nacional estão sendo adotadas.
Foco da doença e suspensão de importações
O foco da doença foi identificado no município gaúcho de Montenegro. No local, com mais de 17 mil aves, são criadas “galinhas matrizes”, cujos ovos férteis são usados para reprodução de aves de uso comercial. Na sexta, o Mapa suspendeu as exportações de carnes de frango do Rio Grande do Sul.
Na avaliação do ministro da Agricultura, Carlos Fávaro, embora alguns mercados tenham cancelado as compras do Brasil, outros países podem adotar a restrição apenas para a produção do Rio Grande do Sul. Nessa lista, Fávaro incluiu o Japão, os Emirados Árabes Unidos, as Filipinas e a Arábia Saudita.
