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O resultado foi divulgado nessa sexta-feira (10/1) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Como a inflação se comportou em 2024: O IPCA acumulado do ano ado foi de 4,83%. A alimentação (7,69%) teve o maior impacto na alta do índice. No ano ado, a alta nos preços de alimentos ocorreu devido à seca que prejudicou as lavouras. A meta da inflação para 2024 era de 3% com variação de 1,5 ponto percentual, sendo 1,5% (piso) e 4,5% (teto). O Brasil teve deflação apenas em agosto, quando o IPCA registrou recuo de -0,02%. O resultado de 2024 foi influenciado principalmente pelo grupo Alimentação e Bebidas (7,69%), que teve o maior impacto (1,63 ponto percentual) no acumulado do ano. A alta nos preços de alimentos ocorreu devido à seca que prejudicou as lavouras. Nos 12 meses, foi registrada apenas uma deflação, em agosto (-0,02%). A queda nos preços naquele mês foi estimulada pela queda de 2,77% no valor das contas de energia, em função da mudança da bandeira tarifária. Retrospectiva da inflação em 2024 Janeiro No primeiro mês do ano, a inflação do país avançou 0,42%, com destaque para o grupo Alimentação e Bebidas, que teve variação de 1,38% e o maior impacto no índice geral, de 0,29 ponto percentual. Com destaque para os aumentos dos preços da cenoura (43,85%), batata-inglesa (29,45%), feijão-carioca (9,7%), arroz (6,39%) e das frutas (5,07%). Leia também Negócios PIB, juros, inflação, dólar. Como a economia afetará seu bolso em 2025 Economia Gasolina e planos de saúde puxam inflação de 2024 para cima Economia Do café à laranja: veja o que mais subiu na mesa do brasileiro em 2024 Distrito Federal Inflação no DF sobe 0,26% em dezembro puxada por roupa e alcatra A alta de Saúde e Cuidados Pessoais (0,83% e 0,11 ponto percentual) também influenciou o IPCA do mês, com alta nos itens de higiene pessoal (0,94%). Dos nove grupos de produtos e serviços pesquisados, sete tiveram alta. As exceções foram: Transportes e Comunicação. Fevereiro Fevereiro teve um salto considerável em comparação com janeiro. O IPCA foi de 0,83% — o que representa uma alta de 0,41 ponto percentual. Essa foi a maior variação da inflação registrada em 2024. O IBGE destacou que o resultado foi influenciado pela alta na Educação, que variou 4,98% no mês. Ainda no grupo, o maior impacto veio dos cursos regulares, que avançaram 6,13% no mês devido aos reajustes feitos no início do ano letivo. Os grupamentos Alimentação e Bebidas (0,95%) e Transportes (0,72%) também contribuíram para o percentual da inflação de fevereiro. Entre os nove grupos, apenas Vestuário (-0,44%) e Artigos de Residência (-0,07%) registraram queda. Março Em março, a inflação cresceu 0,16%. Mais uma vez, o resultado foi influenciado pela alta do grupo de Alimentação e Bebidas (0,53%). Os itens que ficaram mais caros foram a cebola (14,34%), o tomate (9,85%), o ovo de galinha (4,59%), as frutas (3,75%) e o leite (2,63%). Seis grupos tiveram variação positiva no IPCA de março, enquanto Transportes (-0,33%), Comunicação (-0,13%) e Artigos de Residência (-0,04) registraram variação negativa. Abril Os preços avançaram 0,38% em abril, puxados principalmente pelas altas em Saúde e Cuidados Pessoais (1,16%) e Alimentação e Bebidas (0,70%). Em Saúde e Cuidados Pessoais, a maior contribuição veio dos produtos farmacêuticos (2,84%). O IBGE destacou que a alta ocorreu após a autorização do reajuste de até 4,5% nos preços dos medicamentos ar a valer a partir de 31 de março. No grupo Alimentação e Bebidas, ficaram mais caros o mamão (22,76%), a cebola (15,63%), o tomate (14,09%) e o café moído (3,08%). Sete dos nove grupamentos tiveram alta. Apenas Artigos de Residência (-0,13%) e Habitação (-0,01%) caíram no mês. Maio O IPCA de maio mostrou que os preços subiram 0,46% no país. Os maiores responsáveis pelo resultado foram as altas nos grupos Saúde e Cuidados Pessoais (0,69%), Habitação (0,67%) e Alimentação e Bebidas (0,62%). Os destaques vão para o avanço de 0,77% nos planos de saúde e de 1,04% nos itens de higiene pessoal. Em Habitação, o valor da energia elétrica residencial começou a impactar o índice, com alta de 0,94%. Na Alimentação e Bebidas, as maiores variações foram da batata inglesa (20,61%), da cebola (7,94%), do leite (5,36%) e do café moído (3,42%). Oito dos nove grupos de produtos e serviços tiveram alta em maio, exceto Artigos de Residência (-0,53%). Junho A inflação subiu 0,21% em junho. O maior impacto veio de Alimentação e Bebidas (0,44%), com 0,10 ponto percentual de contribuição no índice geral. No mês, foram observadas altas nos preços da batata inglesa (14,49%), leite (7,43%), café moído (3,03%) e arroz (2,25%). A maior variação veio do grupo Saúde e Cuidados Pessoais (0,54%). Sete grupamentos tiveram alta em junho, menos Transportes (-0,19%) e Comunicação (-0,08%). Julho Os preços registraram alta de 0,38% em julho, puxados pelo aumento do valor da gasolina e das agens aéreas. Dos nove grupos de produtos e serviços pesquisados, sete tiveram alta em julho. O maior impacto do mês veio do grupo Transportes, com alta de 1,82% e peso de 0,37 ponto percentual (p.p.) no índice geral. O produto que mais influenciou foi a gasolina, com alta de 3,15% no mês e impacto de 0,16 p.p. Em 8 de julho, a Petrobras anunciou reajuste de 7,11% no preço de gasolina para as distribuidoras. Foi o primeiro aumento da empresa em quase um ano, desde agosto de 2023. Além da gasolina, tiveram alta o etanol (5,90%) e o óleo diesel (1,03%). A agem aérea subiu 19,39% em julho, e peso de 0,11 p.p. no IPCA cheio. Outra contribuição para a alta do índice em julho veio das tarifas de energia elétrica residencial (1,93%). Agosto No único mês do ano em que registrou uma desaceleração, os preços caíram 0,02% em agosto de 2024. O resultado ficou abaixo do esperado por analistas do mercado financeiro, que tinham projetado estabilidade do IPCA (ou seja, 0%) em agosto. A queda dos preços foi puxada pela baixa no setor de Habitação (-0,51%), após redução nos preços da energia elétrica residencial (-2,77%), e no setor de Alimentação e Bebidas (-0,44%), com a segunda queda consecutiva da alimentação no domicílio (-0,73%). A mudança de bandeira tarifária da energia (de amarela para verde) foi o fator preponderante para explicar o resultado do recuo do grupo habitação. Setembro Em setembro, o IPCA voltou a acelerar e os preços subiram 0,44%. A elevação dos preços foi puxada pela alta nos setores de Habitação (1,80%) e Alimentação e Bebidas (0,50%). Eles contribuíram, respectivamente, com 0,27 ponto percentual e 0,11 ponto percentual na variação total do IPCA em setembro. 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Com apenas uma deflação no ano, como o IPCA oscilou em 2024

Considerado a inflação oficial do país, IPCA fechou 2024 a 4,83%, estourando o teto da meta. Alimentação foi o principal item que teve alta

atualizado

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O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) — que mede a inflação oficial do país — fechou 2024 a 4,83%, confirmando o estouro da meta de inflação no ano ado. O resultado foi divulgado nessa sexta-feira (10/1) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Como a inflação se comportou em 2024:

  • O IPCA acumulado do ano ado foi de 4,83%.
  • A alimentação (7,69%) teve o maior impacto na alta do índice. No ano ado, a alta nos preços de alimentos ocorreu devido à seca que prejudicou as lavouras.
  • A meta da inflação para 2024 era de 3% com variação de 1,5 ponto percentual, sendo 1,5% (piso) e 4,5% (teto).
  • O Brasil teve deflação apenas em agosto, quando o IPCA registrou recuo de -0,02%.

O resultado de 2024 foi influenciado principalmente pelo grupo Alimentação e Bebidas (7,69%), que teve o maior impacto (1,63 ponto percentual) no acumulado do ano. A alta nos preços de alimentos ocorreu devido à seca que prejudicou as lavouras.

Nos 12 meses, foi registrada apenas uma deflação, em agosto (-0,02%). A queda nos preços naquele mês foi estimulada pela queda de 2,77% no valor das contas de energia, em função da mudança da bandeira tarifária.

Retrospectiva da inflação em 2024

Janeiro

No primeiro mês do ano, a inflação do país avançou 0,42%, com destaque para o grupo Alimentação e Bebidas, que teve variação de 1,38% e o maior impacto no índice geral, de 0,29 ponto percentual.

Com destaque para os aumentos dos preços da cenoura (43,85%), batata-inglesa (29,45%), feijão-carioca (9,7%), arroz (6,39%) e das frutas (5,07%).

A alta de Saúde e Cuidados Pessoais (0,83% e 0,11 ponto percentual) também influenciou o IPCA do mês, com alta nos itens de higiene pessoal (0,94%).

Dos nove grupos de produtos e serviços pesquisados, sete tiveram alta. As exceções foram: Transportes e Comunicação.

Fevereiro

Fevereiro teve um salto considerável em comparação com janeiro. O IPCA foi de 0,83% — o que representa uma alta de 0,41 ponto percentual. Essa foi a maior variação da inflação registrada em 2024.

O IBGE destacou que o resultado foi influenciado pela alta na Educação, que variou 4,98% no mês. Ainda no grupo, o maior impacto veio dos cursos regulares, que avançaram 6,13% no mês devido aos reajustes feitos no início do ano letivo.

Os grupamentos Alimentação e Bebidas (0,95%) e Transportes (0,72%) também contribuíram para o percentual da inflação de fevereiro.

Entre os nove grupos, apenas Vestuário (-0,44%) e Artigos de Residência (-0,07%) registraram queda.

Março

Em março, a inflação cresceu 0,16%. Mais uma vez, o resultado foi influenciado pela alta do grupo de Alimentação e Bebidas (0,53%). Os itens que ficaram mais caros foram a cebola (14,34%), o tomate (9,85%), o ovo de galinha (4,59%), as frutas (3,75%) e o leite (2,63%).

Seis grupos tiveram variação positiva no IPCA de março, enquanto Transportes (-0,33%), Comunicação (-0,13%) e Artigos de Residência (-0,04) registraram variação negativa.

Abril

Os preços avançaram 0,38% em abril, puxados principalmente pelas altas em Saúde e Cuidados Pessoais (1,16%) e Alimentação e Bebidas (0,70%).

Em Saúde e Cuidados Pessoais, a maior contribuição veio dos produtos farmacêuticos (2,84%). O IBGE destacou que a alta ocorreu após a autorização do reajuste de até 4,5% nos preços dos medicamentos ar a valer a partir de 31 de março.

No grupo Alimentação e Bebidas, ficaram mais caros o mamão (22,76%), a cebola (15,63%), o tomate (14,09%) e o café moído (3,08%).

Sete dos nove grupamentos tiveram alta. Apenas Artigos de Residência (-0,13%) e Habitação (-0,01%) caíram no mês.

Maio

O IPCA de maio mostrou que os preços subiram 0,46% no país. Os maiores responsáveis pelo resultado foram as altas nos grupos Saúde e Cuidados Pessoais (0,69%), Habitação (0,67%) e Alimentação e Bebidas (0,62%).

Os destaques vão para o avanço de 0,77% nos planos de saúde e de 1,04% nos itens de higiene pessoal.

Em Habitação, o valor da energia elétrica residencial começou a impactar o índice, com alta de 0,94%. Na Alimentação e Bebidas, as maiores variações foram da batata inglesa (20,61%), da cebola (7,94%), do leite (5,36%) e do café moído (3,42%).

Oito dos nove grupos de produtos e serviços tiveram alta em maio, exceto Artigos de Residência (-0,53%).

Junho

A inflação subiu 0,21% em junho. O maior impacto veio de Alimentação e Bebidas (0,44%), com 0,10 ponto percentual de contribuição no índice geral.

No mês, foram observadas altas nos preços da batata inglesa (14,49%), leite (7,43%), café moído (3,03%) e arroz (2,25%).

A maior variação veio do grupo Saúde e Cuidados Pessoais (0,54%). Sete grupamentos tiveram alta em junho, menos Transportes (-0,19%) e Comunicação (-0,08%).

Julho

Os preços registraram alta de 0,38% em julho, puxados pelo aumento do valor da gasolina e das agens aéreas. Dos nove grupos de produtos e serviços pesquisados, sete tiveram alta em julho.

O maior impacto do mês veio do grupo Transportes, com alta de 1,82% e peso de 0,37 ponto percentual (p.p.) no índice geral.

O produto que mais influenciou foi a gasolina, com alta de 3,15% no mês e impacto de 0,16 p.p. Em 8 de julho, a Petrobras anunciou reajuste de 7,11% no preço de gasolina para as distribuidoras. Foi o primeiro aumento da empresa em quase um ano, desde agosto de 2023. Além da gasolina, tiveram alta o etanol (5,90%) e o óleo diesel (1,03%).

A agem aérea subiu 19,39% em julho, e peso de 0,11 p.p. no IPCA cheio. Outra contribuição para a alta do índice em julho veio das tarifas de energia elétrica residencial (1,93%).

Agosto

No único mês do ano em que registrou uma desaceleração, os preços caíram 0,02% em agosto de 2024. O resultado ficou abaixo do esperado por analistas do mercado financeiro, que tinham projetado estabilidade do IPCA (ou seja, 0%) em agosto.

A queda dos preços foi puxada pela baixa no setor de Habitação (-0,51%), após redução nos preços da energia elétrica residencial (-2,77%), e no setor de Alimentação e Bebidas (-0,44%), com a segunda queda consecutiva da alimentação no domicílio (-0,73%). A mudança de bandeira tarifária da energia (de amarela para verde) foi o fator preponderante para explicar o resultado do recuo do grupo habitação.

Setembro

Em setembro, o IPCA voltou a acelerar e os preços subiram 0,44%. A elevação dos preços foi puxada pela alta nos setores de Habitação (1,80%) e Alimentação e Bebidas (0,50%). Eles contribuíram, respectivamente, com 0,27 ponto percentual e 0,11 ponto percentual na variação total do IPCA em setembro.

A guinada da inflação foi influenciada, principalmente, pelo aumento da energia elétrica residencial, que ou de -2,77% em agosto para 5,36% em setembro, com a vigência da bandeira tarifária vermelha patamar 1, que acrescenta R$4,463 a cada 100kwh consumidos.

No grupo de alimentação e bebidas, a alimentação no domicílio (0,56%) apresentou alta, após dois meses consecutivos de quedas. A alimentação fora do domicílio ficou em 0,34%.

Outubro

No décimo mês do ano, o IPCA teve avanço de 0,56%. Os grupos com maior impacto no IPCA foram Habitação (1,49%) e Alimentação e Bebidas (1,06%). Em termos de impacto na inflação geral de outubro, ambos exerceram influência de 0,23 ponto percentual no índice geral.

Os subitens energia elétrica residencial (4,74%), dentro de Habitação, e carnes (5,81%), dentro de Alimentação e Bebidas, foram os grandes vilões da inflação em outubro.

Esteve em vigor a bandeira vermelha patamar 2, que acrescenta R$ 7,87 a cada 100 kwh consumidos, enquanto em setembro estava em vigor a bandeira vermelha patamar 1, que acrescenta aproximadamente R$ 4,46

Novembro

O IPCA mostra avanço de 0,39% nos preços de novembro — o que representa um recuo de 0,17 ponto percentual em comparação a outubro (0,56%).

O resultado da inflação foi puxado principalmente pelo alta no grupo Alimentação e Bebidas (1,55%). Em termos de impacto na inflação geral de novembro, ele exerceu influência de 0,33 ponto percentual no índice geral. O aumento dos preços das carnes (8,02%), que fica dentro desse grupo, foi o “grande vilão” da inflação em novembro.

Também registraram preços mais elevados em novembro o óleo de soja (11%) e o café moído (2,33%). Enquanto a manga (-16,26%), a cebola (-6,26%) e o leite longa vida (-1,72%) tiveram queda nos preços.

Dezembro

Os preços de bens e produtos subiram 0,52% em dezembro, o que representa uma alta de 0,13 ponto percentual em comparação a novembro (0,39%).

O resultado da inflação foi puxado principalmente pela alta no grupo Alimentação e Bebidas (1,18%). Em termos de impacto na inflação geral de dezembro, ele exerceu influência de 0,25 ponto percentual no índice geral.

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