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CNI critica decisão do Copom: “Juros altos só prejudicam economia”

Para a Confederação Nacional da Indústria (CNI), Banco Central erra ao não considerar queda do dólar e do preço do petróleo em sua decisão

atualizado

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Michelli Fioravanti/CNI
O presidente da Confederação Nacional da Indústria (CNI), Ricardo Alban, conversa com interlocutor e gesticula com a mão esquerda levantada
1 de 1 O presidente da Confederação Nacional da Indústria (CNI), Ricardo Alban, conversa com interlocutor e gesticula com a mão esquerda levantada - Foto: Michelli Fioravanti/CNI

A Confederação Nacional da Indústria (CNI) criticou a decisão desta quarta-feira (19/3) do Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central (BC), de aumentar a taxa básica de juros do país (Selic) de 13,25% ao ano para 14,25% ao ano. Este é o maior valor da taxa em quase 10 anos.

Para a entidade, o Banco Central erra ao não considerar queda do dólar e do preço do petróleo em sua decisão.

O presidente da CNI, Ricardo Alban, avaliou que o nível atual da Selic “já tem impactado fortemente a economia, que apresenta desaceleração mais aguda do que a prevista, tanto pela CNI, como por diversos analistas econômicos”.

“Essa desaceleração intensa da economia já seria suficiente para controlar a inflação”, analisou Alban.


Entenda a situação dos juros no Brasil

  • A taxa Selic é o principal instrumento de controle da inflação.
  • Ao aumentar os juros, a consequência esperada é a redução do consumo e dos investimentos no país.
  • Dessa forma, o crédito fica mais caro e a atividade econômica tende a desaquecer, provocando queda de preços para consumidores e produtores. A inflação dos alimentos tem sido a pedra no sapato do presidente Lula (PT).
  • São esperadas novas altas nos juros ainda no primeiro trimestre, com taxa Selic próxima a 15% ao ano.
  • Projeções mais recentes mostram que o mercado desacredita em um cenário em que a taxa de juros volte a ficar abaixo de dois dígitos durante o governo Lula e do mandato de Gabriel Galípolo à frente do BC.
  • A próxima reunião do Copom está prevista para os dias 6 e 7 de maio.

A CNI ressaltou que juros mais altos significam crédito mais caro para as empresas e os consumidores. No caso das empresas, inviabilizam investimentos e dificultam o o a recursos de capital de giro necessários. Com isso, as empresas crescem menos e geram menos empregos.

No caso dos consumidores, os juros altos encarecem o custo de aquisição de muitos bens, sobretudo os duráveis de maior valor, como automóveis e eletrodomésticos, que costumam depender de financiamento, sustenta a entidade.

Outro argumento da CNI é de que os setores de comércio e serviços “evidenciam a forte desaceleração que está em curso na economia brasileira”, com desaceleração do mercado de trabalho em 2025.

Redução do preço do petróleo e valorização do real

A Confederação da Indústria ainda citou a redução do preço internacional do petróleo e a valorização cambial como fatores que vão contribuir para a redução da inflação e que não poderiam ter sido desconsiderados pelo Banco Central em sua decisão.

O preço do barril Brent ou de US$ 85, em outubro de 2024, para aproximadamente US$ 70, em março de 2025, o que ajuda a reduzir a pressão sobre o preço da gasolina e do diesel e beneficia o controle da inflação, na visão da CNI.  Já o dólar, que fechou 2024 a R$ 6,19, fechou em queda de 0,52% nesta quarta, cotado a R$ 5,64, no sétimo recuo seguido.

Novos aumentos em vista

Nesta quarta, o Copom indicou novo ajuste na próxima reunião, em maio, mas “de menor magnitude”.

“Diante da continuidade do cenário adverso para a convergência da inflação, da elevada incerteza e das defasagens inerentes ao ciclo de aperto monetário em curso, o Comitê antevê, em se confirmando o cenário esperado, um ajuste de menor magnitude na próxima reunião”, disse o comunicado.

O Copom ainda salientou que a magnitude total do ciclo de aperto monetário será ditada pelo “firme compromisso” de convergência da inflação à meta.

Nos últimos 12 meses, a inflação ficou em 5,06%, ainda acima do intervalo da meta (entre 1,5% e 4,5%). Em 2024, a inflação fechou em 4,83% e estourou o teto da meta.

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